HEIL! Hoje vamos
falar só de salsichão, chucrute, cerveja e mulheres loiras.
O cinema produzido
na Alemanha é
fortemente marcado por uma influência das tendências artísticas e vanguardas
plásticas. Entre 1949 e 1990,
a nação alemã esteve dividida em dois estados diferentes:
a República Federal Alemã (Alemanha
Ocidental) e a República Democrática Alemã (Alemanha
Oriental), cada qual produzindo filmes bem distintos em termos de temática,
linguagem e estética. Dos clássicos de Murnau e Lang, passando pelos filmes
pró-nazistas de Leni Riesfentahl, até a geração dos anos 1970, de Herzog,
Schlöndorff, Fassbinder e Wenders, o cinema alemão sempre produziu grandes películas cinematográficas.
Esta lista trata da geração contemporânea de cineastas alemães, a partir dos anos 1990 até hoje.
A Vida dos Outros (Florian Henckel
von Donnersmarck / 2006). Na Berlim Oriental de 1984, o governo comunista tenta
vigiar e controlar os cidadãos. Um fiel agente do sistema é escalado para
coletar evidências contra um famoso dramaturgo e sua namorada. É um filme indispensável
para entendermos a "cortina de ferro" que separaram familiares e
amigos, na Berlim dividida entre os russos, ingleses, americanos e franceses.
Corra Lola Corra (Tom Tykwer /
1998) é um marco do novo cinema alemão. Um roteiro original, uma história
contada três vezes, com três diferentes finais, originados por pequenas
modificações. Um coletor de contrabandistas perde uma mala cheia de dinheiro e
só terá 20 minutos para recuperá-lo ou pode ser morto pelo chefe. Ele pede
ajuda à sua namorada, Lola, que corre desesperada por Berlim tentando conseguir
dinheiro com o pai. A película é eletrizante e faz com que o espectador não
desgrude os olhos da tela.
A Fita Branca (Michael Haneke /
2009). Num vilarejo da Alemanha em 1913, estranhos acidentes começam a ocorrer,
com sintomas de serem rituais punitivos, possivelmente perpetrados pelas
crianças. Segundo o próprio diretor – que é alemão nascido em Munique – o filme
é uma parábola sobre o nascimento do nazismo. Apesar de ser filmado em preto em
branco (o que afasta as pessoas de o assistirem) é uma película que consegue
trazer o sofrimento do povo alemão, antes do início do fascismo de Hitler.
Adeus, Lenin! (Wolfgang Becker /
2003). Uma fiel devota do regime da Alemanha Oriental tem um ataque cardíaco ao
ver o filho participando de uma manifestação e entra em coma Anos mais tarde,
ela desperta após a queda do muro, com o país transformado e o filho, para
evitar emoções fortes, faz de tudo para a mãe achar que os comunistas continuam
no poder. É uma sátira genial que foi indicada ao Globo de Ouro.
A Onda (Dennis Gause / 2008.
Die Welle). Um professor com a ingrata tarefa de ensinar autocracia aos seus
estudantes, decide propor um experimento, que explique os mecanismos do
fascismo. Para isso, criou um grupo denominado "A Onda", cujo lema é
"força pela disciplina". Porém, tudo acaba saindo do controle. O
longa foi baseado em fatos ocorridos nos EUA em 1967 e consegue expor como o
autoritarismo está dentro de todo ser humano, que apenas um empurrão pode
transformar até uma aula na escola em um movimento fascista.
A Queda! As Últimas Horas de Hitler (Oliver
Hirschbiegel / 2004). Sob o ponto de vista de uma jovem secretária, o filme conta
o que teriam sido as últimas horas do ditador, num bunker de segurança máxima, após
os russos terem tomado Berlim. É um ótimo filme, pois consegue humanizar um
personagem tão polêmico como Hitler, que é conhecido apenas por suas
atrocidades.
Os Edukators (Hans Weingartner / 2004. Die
Jahre sind fetten vorbei) é um filme alemão-austríaco nomeado para a Palma de
Ouro no Festival de Cannes 2004, estrelado por Daniel Brühl, Stipe Erceg e
Julia Jentsch. O título original em alemão, Die Jahre sind fetten vorbei traduz
literalmente como "os anos de vacas gordas acabaram". Die Jahre
fetten é uma expressão alemã originária da história de José no Egito, como
encontrado na Bíblia de Lutero, o que significa um período em que goza de um
sucesso considerável e se entrega a si mesmo muito. O filme tem um ponto
de vista político, meio que dá uma idéia de “O dinheiro na mão de poucos é
errado”.
2 comentários:
Amei as indicações! Parabéns!
Que facismo o quê, amigo!??
Fascismo não passou de um movimento PARASITA do Nazismo, liderado pelo baba ovo do Mussolini.
Dizer "facismo de Hitler" é como cuspir na História.
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