22 de julho de 2011

Steven Spielberg confirma Jurassic Park 4


          Até hoje, histórias sobre a possível continuação da milionária trilogia Jurassic Park, iniciada por Steven Spielberg em 1993, eram apenas boatos. Aliás, boatos desconexos, tendo em vista declarações como as de Sam Neill, protagonista do primeiro e do terceiro filme, e de Joe Johnston, diretor da terceira parte da franquia. 
.     Porém, durante o painel sobre As Aventuras de TinTin, Spielberg (foto) revelou que já tem uma história e um roteirista, e que provavelmente assumirá a produção de Jurassic Park 4. Mais: o diretor dos dois primeiros filmes da trilogia anunciou que a estreia do novo filme está prevista para daqui no máximo três anos.
.     Recentemente, o Hollywood Reporter publicou que Spielberg estava tendo conversas com Mark Protosevich, cujos trabalhos mais recentes são Thor (2011) e Eu Sou a Lenda (I Am Legend - 2007), acerca de novas ideias para trazer de volta às telas os dinossauros tão populares nos anos 90.

Fontes: omelete.com.br; ontheredcarpet.com; cineclick.uol; thehollywoodreporter.com
Foto: imdb.com

16 de julho de 2011

Crítica | Harry Potter e As Relíquias da Morte: Parte 2

Ufa! É isso o que o elenco todo tem a dizer – enfim terminamos. Mas mais do que isso, irão para casa com a sensação de trabalho cumprido. Já os tão apaixonados fãs dão um suspiro de adeus, dramático assim como os últimos momentos de Harry Potter e As Relíquias da Morte Parte II. Era justamente a combinação desses sentimentos que as salas de estréia concentravam, não somente por fãs fanáticos, mas por todos aqueles que acompanharam a longa saga até agora, afinal, foram dez anos de filmes.
.   Acho digno começar pelo elenco. Afirmo até agora (questão de opinião) que erraram na seleção do protagonista em 2000. De toda a composição do elenco, Harry Potter (Daniel Radcliffe) foi o que menos me impressionou, ao contrário de Neville (Matthew Lewis) que além de atuar de forma plena, apresentou grande evolução, tanto do personagem como do ator, ao longo dos dez anos. Em minha opinião Lewis desempenharia melhor Harry Potter que Radcliffe.
.   Já Hermione Granger (Emma Watson) e Ron Weasley (Rupert Grint) desempenharam bem seus papéis, suficientemente bem para que criticamente não chamassem a atenção.
.   A título de curiosidade, alguns papéis me pareceram bastante inversos, foram esses os papéis de Severo Snape (Alan Rickman) e Lord Voldemort (Ralph Fiennes). Ao contracenar, Rickman sempre deixou Fiennes abaixo. Sua voz áspera, postura fria e voz firme deixaram o personagem mais temido, submisso. Ao analisar os papéis singularmente, fizeram grande trabalho, principalmente, Severo Snape.
.   Em minha opinião crítica, o papel que ganha maior atenção (desde sua aparição) é sem dúvida, o desempenhado por Helena Bonham-Carter. Belatriz Lestrange é uma personagem dissimulada, completamente louca no que faz, nos gestos e na fala. Helena incorporou a personagem de pele, osso, carne e alma. Poderia até dizer que Helena é uma “Jack Nicholson do sexo feminino”, em relação à forma brilhante de desempenhar papéis dissimulados, é definitivamente um dom. Para não se firmar apenas nisso, na hora em que toma uma poção polissuco e Hermione Granger se torna a repugnante Belatriz, Helena se desdobra num corpo maquiavélico para interpretar uma alma doce. Conseguimos enxergar claramente Hermione na imagem translúcida de Belatriz. Apesar de pequena, sua participação foi marcante como atriz.
.   No geral o elenco teve um bom desempenho, nenhum personagem chegou a ser grotesco a tal ponto de interferir no filme, juntamente construíram uma ótima imagem do longa.
.   Já citados os principais papéis e os mais marcantes, devo seguir para a parte técnica. Os efeitos visuais do filme são inquestionáveis, praticamente da cena mais simples a mais trabalhosa, não foram economizados os efeitos, porém há uma pequena exceção. O primeiro take da cena onde Harry, Ron e Hermione encontram vassouras mágicas na Sala Precisa, o efeito deixou a desejar, deslizes notáveis de programação visual, mas nada que não se deixe levar, afinal, as demais cenas pareciam perfeitamente reais, com efeitos de tirar o fôlego. Em algumas partes até podiam ser ouvidos comentários do tipo “É como nos filmes de terror.”.
.   Apesar das tantas críticas citadas anteriormente, o filme mereceu os muitos aplausos dos créditos finais, arrancou muitas lágrimas e comoveu a todos. A saga de Harry Potter foi finalizada com “varinha de ouro”, como já citada em fonte alheia. O último longa da saga deve chamar atenção da Academia, pois o trabalho de toda essa equipe foi notavelmente árduo e recebeu apenas críticas positivas até agora. Não há um fanático que se encontre totalmente desolado por um mau filme, estão todos orgulhosos com Relíquias da Morte, todos satisfeitos e se há reclamações, essas mesmas são pequenas perto do número de elogios.
.   Harry Potter e as Relíquias Da Morte Parte II é o oitavo filme e não o primeiro da saga a ser positivamente notado. Acredito que, por merecimento, receberá o título de “clássico” e não passará despercebido pela história da sétima arte.

Nota: 8,5 bilhetes

14 de julho de 2011

Google homenageia Festival de Paulínia


.   Que o Google começou a homenagear com mais freqüência não é novidade pra ninguém. Mas você já acessou o Google hoje? A maior rede de busca, juntamente com o YouTube, está prestigiando o Festival de Cinema de Paulínia, oferecendo links de vídeos sobre o festival e links para curtas, como “degustação”.
.   O festival está acontecendo dos dias 7 ao 14, em Paulínia, no interior de São Paulo. Entre as 394 inscrições, estão competindo 27 filmes, sendo 12 longas e 15 curtas-metragem.
.   Se você, como nós, não mora em Paulínia, mas adora cinema, acesse o link do YouTube e aprecie a cobertura oficial dessa última noite de festival. Aproveite!


imagem: uol.com.br

Luiza Stemmler

10 de julho de 2011

Ray Stevenson escalado como vilão em novo GI Joe

Foi anunciado o ator que interpretará o vilão em GI Joe 2: Cobra Strikes. O Norte-irlandês Ray Stevenson (Thor, The Punisher, The book of Ely) fará o papel do vilão Firefly Stevenson, um mestre ninja especialista em explosivos que confrontará Chaning Tatum e Dwayne Jhonson.

A previsão de início das gravações do longa é o final de Setembro, começo de Outubro. O filme dirigido por Jon M. Chu (Justin Bieber: Never say Never) tem data de estreia prevista para Agosto de 2012

Estreantes não devem bater Transformers 3

Mesmo após o sucesso no seu primeiro final de semana, Transformers 3 The Dark of the Moon deve ser o nome desse final de semana nos Estados Unidos. Enquanto os lançamentos Zookeeper (Zelador de Zoológico/br) e Horrible Boss (Quero Matar meu Chefe/br) esperam alcançar, no máximo, a marca de 20 milhões de dólares, Transformers deve alcançar o dobro.


Transformers já arrecadou 200 milhões de dólares desde sua estreia, no
dia 28 de junho, nos cinemas americanos. O diretor do filme é o mesmo dos demais filmes da saga, Michel Bay (Bad Boys, Pearl Harbor) e esse é o primeiro filme da saga que não conta com Megan Fox no seu elenco. O Filme deve encerrar a saga, que já faturou mais que 1,5bilhões de dólares.

Apesar de não ser o preferido da crítica dos especialistas, Transformers vem conquistando fãs por volta do mundo. Segundo Michel Bay, existe a possibilidade de um filme 4 da série. " Este momento é um pouco amargo, porque é provalvemente o fim para mim " anunciou o diretor.
Outra possibilidade é que Steven Spielberg dirija o quarto filme da franquia. Segundo o ator Tyere Gibson, Spielberg poderá assumir caso Bay não queira continuar a frente da rentável série.

9 de julho de 2011

Oprah é favorita para apresentar Oscar


O jornal americano Chicago Sun - Times apontou a apresentadora Oprah Winfrey, como a possível apresentadora do 84º Oscar. Na frente do " The Oprah Winfrey Show", a apresentadora comandou o programa de maior sucesso da televisão americana nos ultimos 25 anos.

Apesar de uma possível divergência de interesses, já que Oprah agora comanda um canal de televisão e os direitos de transmissão do evento são da ABC, as negociações parecem caminhar para um possível acordo.

Oprah é a favorita do público para apresentar o 84º Oscar

Se escolhida, Oprah será a terceira mulher a apresentar sozinha o maior prêmio de cinema. A atriz Whoopi Goldberg e a apresentadora Ellen DeGeneres já tiveram a oportunidade de apresentar o Oscar.

Foto: Portal G1

Marvel lidera adaptações de Quadrinhos

O lançamento do filme "Green Lantern" mostrou como está o cenário das adaptações de quadrinhos no cinema. Com vários lançamentos, 2011 está sendo um ano de muita competição para as principais editoras do ramo. Tanto pelo número de produções, quanto pelas bilheterias e pelas críticas, a Marvel saiu na frente da sua principal rival, a DC Comics.


O primeiro lançamento da Marvel foi "Thor". Um dos principais personagens do Universo Marvel, o Deus nórdico do Trovão representado no filme por Chris Hemsworth, foi o recordista de bilheteria de adaptações de quadrinhos em estreias nos Estados Unidos. No primeiro final de semana, a adaptação arrecadou 66 milhões de dólares.

X-men First Class, quase um reboot do universo mutante nos cinemas, arrecadou menos que o previsto na sua primeira semana, ainda sim teve uma renda considerável. O filme contando o início da rivalidade entre Charles Xavier e Erick Magnus conseguiu rendeu 56 milhões de dólares no primeiro final de semana no E.U.A.

A resposta da DC Comics foi "Green Lantern", porém o filme que conta a história de Hall Jordan e a tropa das lanternas verdes não alcançou os dois filmes da Marvel, conseguindo "apenas" 52 milhões de dólares na sua primeira semana.

A expectativa é que "Capitão América: O primeiro Vingador" supere os números alcançados por Thor. O filme, que servirá de preludio para o filme dos Vingadores, tem expectativa de bater a casa dos 70 milhões de dólares. Outro filme que é esperado pelos fãs do gênero é "Conam, o Barbaro", que chegará em Agosto desse ano.

6 de julho de 2011

Jamie Foxx e Leonardo DiCaprio confirmados no novo de Tarantino

À CNN, Jamie Foxx confirma a participação de DiCaprio e mostra sua alegria em trabalhar com a equipe que Tarantino está montando


Django Unchained, o aguardado western spaghetti de Quentin Tarantino já tem data para estreia: 25 de dezembro de 2012 nos Estados Unidos.

Em entrevista à CNN, Jamie Foxx, que já havia sido apontado como integrante do elenco, não comentou sobre os personagens, mas confirmou a participação de Leonardo DiCaprio e Samuel L. Jackson no longa. Will Smith havia sido convidado para interpretar o protagonista, mas recusou. Outro nome certo no elenco é o de Christoph Waltz, que deve a Tarantino seu Oscar de melhor ator coadjuvante por Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds).

Django Unchained contará a história de Django, um escravo libertado que se torna um caçador de recompensas. DiCaprio é o nome mais cotado para interpretar o grande vilão do filme, Monsieur Calvin Candie, um dono de escravos que sequestra mulheres negras e as transforma em escravas sexuais. Um filme bem família para o dia de Natal...

Imagem: imdb.com

Spike Lee pode dirigir remake hollywoodiano de Oldboy

O diretor de “Malcolm X” aparece como aposta certa para a direção do longa

O site Twitchfilm publicou que o diretor de Malcolm X, Spike Lee, está em negociação para dirigir o remake hollywoodiano de Oldboy, cultuado longa coreano de Park Chan-Wook, de 2003.

Os primeiros boatos sobre uma produção estadunidense de Oldboy surgiram em 2008, quando os nomes de Steven Spielberg e de Will Smith apareceram como prováveis diretores. Atualmente, tudo indica que ambos se afastaram no projeto.

Lee é considerado um diretor polêmico, tendo sido envolvido em acusações de anti-semitismo e propagação da violência. O diretor tem sua

imagem fortemente ligada às suas declarações polêmicas. Tendo em vista o original de 2003, Oldboy, com a direção de Spike Lee, pode ser algo interessante.

O roteiro do filme é assinado por Mark Protosevich, que tem no currículo sucessos como Eu Sou a Lenda (I Am Legend) e Thor. Os produtores são Roy Lee e Doug Davison, que já têm certa experiência no ramo dos remakes de cinema oriental por seus trabalhos em O Grito (The Grunge), O Chamado (The Ring) e Água Negra (Dark Water).

Imagem: imdb.com

Crítica | Contra o Tempo

A masturbação mental do ainda “filho do Bowie”
Matheus Lara

. Num estilo esbarrando Christopher Nolan, Duncan Jones nos apresenta “Source Code”, o filme que está alavancando seu nome em Hollywood. Antes de falar do filme, cabe aqui uma proposição rápida sobre o inteligente trabalho do diretor: em Lunar (Moon), de 2009, o excelente roteiro deixa de ser destaque no filme graças ao cansaço do espectador durante o longa – mais ou menos o que aconteceu com Gaspar Noé em Enter The Void (2010) -.


Em “Source Code”, Jones consegue reverter a situação e qualquer pessoa que tenha assistido o filme poderá confirmar que não desgrudou os olhos dele em nenhum momento.
. “Source Code”, que no Brasil foi desnecessariamente chamado de “Contra o tempo”, começa com o Capitão Colter Stevens (Jake Gyllenhall) acordando em um trem, desnorteado, confuso, conversando com uma mulher que ele nunca havia visto na vida, e sendo esbarrado por todas as pessoas que passam no corredor. Após algumas discussões e closes na face atônita de Gyllenhall, uma explosão acontece e todo mundo morre. Basicamente, é isso que vai acontecer ao longo dos noventa e três minutos do filme. Aí entra a ficção bem feita. Stevens acorda (subitamente, ofegante, de ponta cabeça, depois da explosão) dentro de uma cápsula, na frente de uma tela pela qual entra em contato com a Capitã Goodwin, lindamente interpretada por Vera Farmiga. Com o tempo, descobrimos que Stevens está sendo usado pelo governo estadunidense como uma espécie de cobaia para um ambicioso, promissor e futurístico projeto: o Código-Fonte (tradução literal do título), no qual o “voluntário” passaria a viver uma realidade paralela que daria a ele a chance de literalmente encarnar uma outra pessoa em seus últimos oito minutos de vida. Tendo isso, a missão de Gyllenhall é, além de se redimir pelo fiasco “Prince Of Persia: The Sands Of Time” (2010), descobrir onde está a bomba que vai destruir o trem, quem a colocou lá e impedir que o terrorista consiga executar um próximo ataque. Tudo isso em oito minutos. O legal é que toda vez que ele morre (dentro dos oito minutos), ele volta para a sede do Código-Fonte e conta tudo que vê para a Capitã Goodwin, que o orienta em sua volta ao mundo da explosão.
. O filme faz uma dura crítica ao sistema militar, no sentido de levantar questionamentos sobre o limite do “honrar o país” e do “morrer pela pátria”. O sofrimento de Capitão Stevens fica muito bem marcado em cada volta que faz após cada oito minutos. Outra crítica que se faz no filme atenta para o desenvolvimento de novas tecnologias: participação sem consentimento, exposição ao risco de vida e a velha discussão de quanto sacrifício tem de haver para que se evolua uma tecnologia.
. Após o catastrófico “Prince Of Persia: The Sands Of Time”, Jake Gyllenhall deixou muita gente com um pé atrás quando foi anunciado como protagonista de mais um filme de ação. O eterno Donnie Darko precisava se redimir. E não faz feio em “Source Code”. Muito pelo contrário, pode-se considerar que a surpresa do filme, antes da bom trabalho do diretor de Moon, é justamente a atuação de Jake Gyllenhall, que convence como o desnorteado Capitão Stevens. As cenas de lutas conseguem demonstrar bem essa característica tensa do personagem, que briga com tudo e todos para conseguir de uma vez completar sua missão.
. Vera Farmiga é a melhor em cena. Seus grandes olhos traduzem ao mesmo tempo a preocupação com Capitão Stevens e o compromisso com seu trabalho. É a atriz certa para a personagem certa.
. Os problemas de “Source Code” ultrapassam o limite das filmagens. O filme, por si só, é bom, mas houve um erro enorme na produção do trailer e na divulgação. Qualquer um, sem ter visto o filme, mas com um conhecimento prévio sobre ele, espera um trabalho comparável aos filmes recentes de Christopher Nolan.

E infelizmente não é o que acontece. O enredo deixa dúvidas demais no ar, e o trabalho com temas como mecânica quântica e realidades paralelas não é claro o suficiente para um diretor que quer marcar seu nome em Hollywood. Por isso, outro problema do filme acaba sendo a pouca duração. Talvez pelo trauma de Lunar, Duncan Jones tenha preferido pecar pela falta ao excesso. Melhor seria ter falado tudo que precisava.
. Outro sério problema do filme são os efeitos especiais. Desnecessários e estranhos. Na verdade, não pode-se culpar os diretores de arte do filme. Até porque o longa é uma ação muito mais cerebral do que física. Só que, mais uma vez, o trabalho de divulgação do filme causou certa decepção também neste quesito “efeitos”.
. O pior de “Source Code” vem do inexplicável e desnecessário romance que pinta durante o longa. De repente, Stevens se vê apaixonado pela personagem de Michelle Monaghan, Christina Warren, alguém que ele nunca tinha visto na vida. Realmente inexplicável... Por sorte, este romance não dura mais que o tempo para você apenas não entender o motivo dele existir.
. Por fim, “Source Code” é um filme bom e legal de se assistir. Corrido como poderia não ser, mas ainda assim um bom filme para se desligar do dia-a-dia. E fica a atenção voltada para Duncan Jones. Se ele não ficar novamente traumatizado , –agora pelos erros de “Source Code”- logo logo ele deixará de ser apenas o“filho do David Bowie”.