16 de agosto de 2012

Séries l The Misfists


Eles são britanicamente fofos. SIM, estou apaixonada, não só pelo humor ácido, pelo sotaque, mas também pela densidade da história da série inglesa, The Misfits.

A primeira de quatro temporadas (já disponível para download) começou a ser transmitida em televisão no ano de 2009 na Inglaterra, e como é de se esperar, não chegou ao Brasil por intermédio de redes de tv, mas como na Europa, Misfits, esbanja de um artifício que o público chave da série, os jovens, amam, a internet, justamente por meio dela, a série chegou ao Brasil. Através de redes sociais e principalmente o twitter, os “desajustados” mais lindos e do balacobaco vem nos deleitar com sua maturidade (ou a falta dela) próxima a nós.

A história gira em torno de cinco jovens, Kelly, a escandalosa do subúrbio; Alisha, a patricinha festeira; Curtis, o atleta que acabou com próprio futuro; Nathan, a definição de “sarcasmo” e falta de senso social e Simon, aquele típico garoto que passa despercebido. Todos eles, por algum motivo que ao decorrer da primeira temporada será revelado e explorado, estão prestando serviço social, como medida socioeducativa de recuperação de jovens transgressores.

Logo no começo do serviço, eles são atacados por uma tempestade estranha, que dá a cada um deles um determinado poder, até ai ok, né? Uma série nova, feita para jovens, feita por jovens, poderes especiais, gente bonita... Gente bonita? Magra? Descolada? Não. Não e não. Ai entra a graça da série, esse não é um programa superficial, que fala de uma pequena camada de adolescentes que são lindos, magros, descolados, que escapam de qualquer problema correndo, não, eles são OS DESAJUSTADOS. Gente, Skins é novela mexicana de quinta perto de Misfits, a profundidade, a densidade é muito maior, não é só sobre drogas, não é só sobre festas. Se aparece um problema, os cinco “inaptos” socialmente resolvem (de maneiras não muito morais) do jeito deles, mas resolvem.

O que segura o enredo é que eles acabam descobrindo que a tempestade atingiu a cidade toda, tem gente que desenvolve o poder de ficar mais jovem, outro se comparta como um cachorro (?), há quem ache que está vivendo dentro de um videogame a lá GTA e que tem uma missão a cumprir, e isso acaba gerando situações esqueisitas.  Mas os nossos heróis , cada qual com seu poder, Kelly ouve os pensamentos alheios; Alisha quando tocada causa tesão na outra pessoa; Curtis pode voltar no tempo; Simon fica invisível e Nathan, bem, Nathan só se descobre no final da primeira temporada, e esse é um mistério legal de descobrir, ao som de uma trilha sonora FODÁSTICA E ORGÁSMICA, desenvolvem amizades, romances, piadas internas e é claro, problemas. 

Sério, nunca me apaixonei tanto, principalmente pelas duas primeiras temporadas. Vale a pena, as músicas são incríveis, as atuações são sublimes, e os personagens são viscerais. 

11 de agosto de 2012

Entrevista | Fernando Fragata


De nacionalidade portuguesa, Fernando Fragata é pouco conhecido em território brasileiro, no entanto começa a ter seu trabalho reconhecido internacionalmente desde seu último filme, denominado como ‘Backlight’, que em tradução para o português brasileiro significa ‘Pequenos Milagres’. A Bilheteria realizou uma entrevista com esse incrível roteirista, diretor e produtor português que conta um pouco sobre sua história no cinema, os filmes dirigidos e sua adoração pelo cinema brasileiro.


A Bilheteria - Porque você decidiu entrar no mundo do cinema? O que mais lhe atrai em relação a fazer e produzir filmes?

Fernando Fragata - Desde muito criança percebi que o cinema permitia viajar dentro doutros mundos e até noutros tempos. A certa altura não me bastava assistir a esses "mundos", e por isso decidi criá-los. O primeiro "filme" que fiz tinha 11 anos. Ainda não tinha máquina de filmar, mas tinha uma máquina de fotografar. Fotografei tudo como se tratasse de um filme e fiz um livro com as fotos como se fosse uma banda desenhada ou storyboard. Chamava-se "O Plano" e era uma aventura sobre "comer figos da figueira do vizinho sem que o cão deste se apercebesse". Mas era tudo mentira. O cão era meu, tal como a figueira e nem sequer tinha vizinho. Mas aí é que está a magia do cinema. Quem visse o meu "filme" ficava a pensar que eu estava a viver de fato uma grande aventura ao conseguir roubar figos sem ser apanhado pelo cão terrível.

AB - Qual é o filme que você produziu que mais tem orgulho? Por quê?

FF - Chama-se “Pulsação Zero”. É um filme de ação com algum humor e com muitas coincidências e reviravoltas da vida que alteram o nosso destino de forma dramática e muitas vezes inesperada. Tem um pouco haver com o conceito de "Pequenos Milagres", mas toda a parte de ação foi um grande desafio principalmente porque o orçamento era muito baixo embora tenha conseguido um resultado final de que me orgulho bastante.

AB - Seu filme mais recente foi “Pequenos Milagres” (que em Portugal tem o titulo de Contraluz), como surgiu a ideia de fazê-lo?

FF - Durante um ano fiz nos Estados Unidos um trabalho de recolhimento de histórias de vida pessoais. Percorri a América de ponta a ponta e entrevistei pessoas nas cidades bem como nos locais mais isolados e insólitos. Foi um trabalho puramente jornalístico, o qual me deu a conhecer histórias verdadeiramente emocionantes que acabaram por ser a matéria de base para o filme.

AB - Quais são as maiores diferenças entre trabalhar em Portugal e os Estados Unidos?

FF - A envergadura deste projeto em nada tem a ver com o que fiz antes em Portugal e é difícil fazer comparações. Mas se há algo que deva frisar são os requisitos legais e o peso burocrático para se filmar nos Estados Unidos. Isso é verdadeiramente aterrador em comparação com Portugal. Quanto ao resto não existe grande diferença. Em ambos os países existem bons profissionais. 

AB - Durante a rodagem do filme Pequenos Milagres você alterou o roteiro? Adicionou cenas, mudou alguns diálogos?

FF - Há sempre alterações a fazer por varias razões. Principalmente quando se está a fazer um filme com um orçamento muito baixo. É habitual ter que se alterarem cenas porque não temos orçamento para conseguir fazer aquilo que está na página. Contudo, também existem ocasiões em que conseguimos enriquecer aquilo que está noutras páginas. É uma luta constante tentar encaixar a historia que temos para contar dentro do orçamento existente para filmar sem que esta saia danificada ou demasiada distorcida em relação ao roteiro inicial.

AB - Como é sua relação com o cinema brasileiro? Como você vê essa nova safra de filmes tanto brasileiros quanto portugueses?

FF - Sou grande admirador do cinema brasileiro. Tento ver sempre a maior parte dos filmes novos. Sou fã de diretores como o Padilha, Meirelles, Salles e é claro do Cláudio Torres. Tenho pena que o Torres não tenha ainda um reconhecimento internacional tão vincado como os seus colegas, mas é um diretor fantástico. Admiro muito o fato de ser diretor, produtor e roteirista (tal como eu que também escrevo meus filmes). Achei geniais a Mulher Invisível e o Homem do Futuro. Quanto aos filmes portugueses eu acho que ainda temos um longo caminho a percorrer para chegarmos perto da qualidade do cinema brasileiro. O fato dos nossos orçamentos serem mais baixos do que dos filmes brasileiros não ajuda muito a expandir e arriscar fazer filmes mais ambiciosos como tem acontecido com sucesso no Brasil. 


AB - Quando você escreve um personagem, já pensa em qual ator fará esse papel?

FF - Não, isso nunca faço porque apesar de gostar de trabalhar com atores e louvar bastante o seu trabalho, não são os atores que me inspiram durante o processo de escrita. O "desconhecido" é quem me inspira. Prefiro imaginar alguém que não conheço, deste modo, o personagem pode ser e fazer o que eu quiser. Além disso, não vale a pena estar a escrever um roteiro com um ator especifico em mente, porque grande parte das vezes torna-se impossível ou impraticável contratar esse ator, e isso é uma desilusão da qual eu não sofro, uma vez que não estou fixado em ninguém especifico.

AB - Para qual público você escreve, produz, filma os seus filmes?

FF - Em primeiro lugar escrevo para mim. Tenho que encontrar um assunto de que eu me apaixone. Mas é claro que antes de escrever me pergunto se eu acho que o público também irá gostar. Se eu acreditar que sim, então dou luz verde a mim próprio para começar a escrever. Se eu tiver duvidas sobre se o publico irá gostar, normalmente é porque não é a altura certa para contar essa história. Guardo-a na esperança de que um dia chegue o momento certo e avanço com outro projeto que eu acredite que é o ideal para o momento. 

AB - O Pequenos Milagres teve um grande sucesso em Portugal entrando na lista do Instituto Português de Cinema dos top 10 filmes portugueses com mais sucesso de bilheteria. Além disso, foi vencedor de vários prêmios em festivais internacionais de cinema. O que acha que despertou tanto interesse do público no filme?

FF - É sempre um mistério as razões porque um filme tem muito sucesso. Às vezes é uma questão de sorte, outras uma questão de excelente marketing e outras porque ser o filme certo na hora certa. No caso de Pequenos Milagres acho que foi um pouco o filme certo na hora certa. Portugal está a viver momentos de crise muito grave. O filme transmite uma mensagem muito positiva de esperança e muita gente estava precisando assistir a um filme assim, com personagens em situações de desespero, mas que acabam por conquistar um destino digno de orgulho. Em 2004 eu fiz outro filme que se chama Sorte Nula e que também entrou para a lista dos top 10 filmes portugueses com mais sucesso. Os tempos eram outros, ainda não se sentia a crise e o filme é totalmente diferente. É um filme cheio de intriga e suspense. Se tivesse estreado agora acho que não tinha resultado tão bom como o Pequenos Milagres. Como não tive orçamento para fazer uma grande campanha de marketing em nenhum dos meus filmes, eu quero acreditar que foi um pouco de sorte, mas também porque o publico gostou muito de ambos os filmes e passou a palavra. Caso o filme fosse fraco, a palavra se espalha rapidamente e o filme não duraria muito tempo nos cinemas.

AB - Você tem algum novo projeto em vista? Se sim, pode contar-nos um pouco sobre ele?

FF - Não posso dizer muito porque nem eu sei. Tenho vários roteiros que gostaria de filmar, mas nunca consigo arranjar financiamento para aqueles que mais gosto, portanto, veremos o que o futuro reserva.

10 de agosto de 2012

Crítica | Queime Depois de Ler


Os irmãos Joel e Ethan Coen são conhecidos pelos seus filmes inteligentes, críticos e de sucesso entre os cineastas. Além de grandes diretores, os Coen fazem questão de escrever seus próprios roteiros e editar seus filmes. Após os sucessos como Sobre Meninos e Lobos e o aclamado pela Academia, Onde os Fracos não Tem Vez, os irmãos decidiram inovar e em 2008 lançaram a comédia sarcástica/de humor negro “Queime Antes de Ler”.
                O longa retrata a vida do birrento analista secreto, Osbourne Cox (John Malkovich) que após ser demitido, fica furioso e resolve escrever um livro de memórias, revelando os segredos de Estado, os quais foi obrigado a guardar esse tempo todo. Katie (Tilda Swinton) fica atônita com a demissão do marido e agiliza as preparações do divórcio, ao mesmo tempo em que pressiona seu amante, também agente federal – e casado – Harry (George Clooney) a se separar. Em outro contexto aparece Linda Litzke (Frances McDormand – esposa de Joel Coen),  funcionária de uma rede de academias, infeliz com seu corpo e decidida a fazer de tudo para conseguir as cinco cirurgias plásticas que deseja. As histórias paralelas se encontram quando o faxineiro da academia encontra um CD com arquivos confidenciais e o entrega para Linda e Chad (Brad Pitt), seu melhor amigo e professor da mesma academia. Os funcionários ligam para Cox pedindo dinheiro em troca do CD.
                Se você está procurando um filme de rolar de rir para se assistir no final de semana, devo dizer de início que a comédia inteligente dos Irmãos Coen não será a melhor opção. O filme é recheado de crítica à sociedade americana e até mesmo aos filmes de espiões, ridicularizando o próprio sistema secreto dos EUA. Em outras palavras eu poderia reescrever Quadrilha de Drummond: Katie espionava Cox, que espionava Harry, que espionava o governo, que espionava Linda, que não espionava ninguém. Entenderam? Se não houve entendimento, está tudo bem, quando o filme é totalmente compreendido quer dizer que quem o fez não teve sucesso na sua produção.
                A ridicularização dos filmes de espionagem vem com o fato de que os Coen mostram que os espiões não são caras bonitões, rondado de mulheres e idolatrados. Mas sim caras cornos, que perdem o emprego, que recebem ligações “engano” no seu número para assuntos secretos (como Osbourne Cox), ele os retrata como pessoas normais e não super heróis. Outra parte “sarcástica” do filme é o misterioso mecanismo que o agente federal, Harry, vem construindo em seu sótão... O objeto era na verdade um “brinquedinho erótico” e não algo que vá fazer diferença no sistema secreto nacional.
            Além de questionar a espionagem e a falta de confiança, é discutida também a futilidade. Linda Litzke é capaz de fazer qualquer coisa (até mesmo  oferecer suas descobertas confidenciais à embaixada russa e colocar seu melhor amigo, Chad, em risco), tudo para conseguir o dinheiro para suas cirurgias plásticas. A beleza é colocada acima de tudo, o desejo de ser bela e atingir o corpo perfeito a cega a ponto de se meter em uma encrenca enorme.
                O que se destaca nessa comédia irônica é o elenco que traz grandes nomes de Hollywood. E os atores fizeram jus às suas respectivas famas, Clooney e Pitt têm atuações notáveis. Recomendo o filme para quem tá com vontade de uma comédia sarcástica e reflexiva, os Irmãos Coen não costumam decepcionar.

8 de agosto de 2012

Alternativo I Tudo Sobre Minha Mãe


Feminilidade, maternidade, lembranças, aliás, mais que isso, o filme de 1999, de Pedro Almodóvar, “Tudo sobre a minha mãe”, fala sobre gênero e amor.

Repleto de cores fortes e fotografia marcante, a película se passa em Barcelona, Espanha, com o retorno de Manuela (Cecilia Roth, uma das musas de Almodóvar). Logo no início, um personagem memorável, daquele tipo que você chora de orgulho, Agrado (Antonia San Juan, ‘La Chica’, 2005), cujo maior desejo da vida é “agradar a todos” é apresentado, sendo “salvo” da agressão física pela amiga Manuela a qual não via há 18 anos, além de Agrado, nos é apresentado também, Lola. Lola é definida como “um machista com tetas”, é aquele tipo de “pessoa-furação”, vem, vê, vence (destrói tudo) e some. Lola, Agrado e Manuela se conhecem dos velhos tempos, desde o começo da “carreira” de Agrado e Lola na prostituição.

A última pessoa a ver Lola pela cidade, foi Rosa (Pernélope Cruz, ‘Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas’, 2011), uma assistente social meio esquisita que acabou grávida, esse não é um personagem muito definido, ela não se decide se é infantil ou madura, e isso me incomodou um pouco. Um personagem muito forte, é Huma Rojo (Marisa Parede, ‘El espinazo del diablo’, 2002), uma atriz de teatro, que interpreta Blanche, na peça “Um Bonde Chamado Desejo”, detalhe fundamental no filme, tanto pelo enredo, quanto pela densidade e intertextualidade.

Manuela, após chegar a Barcelona, para contar uma notícia desagradável para Lola, acaba trabalhando como assistente de Huma, que com o desenrolar da história, descobre-se parte da vida de Manuela. Eu realmente não quero entrar em detalhes da trama do filme, é uma boa trama, não consideraria um drama, por ser extremamente real, palpável, deixo o enredo a ser desvendado por vocês, e juro, é uma bela história de amor.

É um ótimo “documentário”, uma película sensível (típica de Almodóvar), sobre amor e gênero, deixa claro que todos podem ser amados por uma mãe, seja ela mulher ou homem, biológico ou sentimental, não dando relevância ao sexo, mas sim ao sentimento de ser mulher e saber amar.

E eu aprendi a amar Almodóvar. 

3 de agosto de 2012

Critica I Factory Girl

Conhecido como o guru da Pop Art, Andy Wahrol foi representado em últimos filmes biográficos, mais como um empresário do que como artista. Desta vez não é uma defesa a Andy Wahrol, pois o único objetivo do artista era simplesmente obter fama e dinheiro, não importava a que custo. O que me deixou intrigado entre essa ligação do personagem Andy Wahrol é que ele sempre é conotado como um vilão e manipulador, um usurpador da crença artística de seus circulo de amigos.

Da pesquisa de filmes que encontrei sobre o personagem, encontrei 4 deles sendo duas tramas biográficas (Uma de Valerie Solanos com o filme "I Shot Andy Wahrol" - Um tiro para Andy Wahrol, 1996, outro  sobre a vida de Edie Siedgwick com "Factory Girl" - Garota Irresistível, 2007). As outras duas obras são documentários, um sobre a vida de Wahrol,  e outro foi uma pesquisa com os familiares de Wahrol na Eslováquia. 

Gostaria de deixar claro que o filme analisei foi "Factory Girl", é importante usar o título original porque ele mostra o objetivo do filme, que foi a amizade de Edie e Wahrol em seu estúdio. A "Factory" foi o local de trabalho de Wahrol em Nova York. "Factory Girl" dirigido por George Hickenlooper mostra como foi a aproximação da socialite estadunidense Edie Siedwick de Wahrol. E o declínio da artista após o vicio nas drogas e a sua morte. Qualquer espectador curioso, pode procurar sobre Edie e vai denotar uma semelhança surpreendente entre a protagonista, Siena Miller, com a biografada. 

A "Factory Girl", é um filme extremamente melódico, no entanto acaba por agradar por sua fugacidade através das paixões de Edie. Longe do "formatão" Hollywood, apesar de ser uma produção de Hollywood, o filme não tem essa aproximação estética dos travelings, close, detalhes da linguagem cinematográfica do polo da indústria cinematográfica dos EUA. Ao contrário a câmera fixa parecida com a estética vanguardista russa é mais próxima do filme de George. O uso de imagens inadequadas (fora de foco, mal enquadradas) são estratégias para mostrar a mudança de Edie durante os anos. 

George Hickenlooper
Uma coisa comum nos filmes sobre os anos de ouro para Wahrol, foi que a maior parte de suas inspirações do público feminino foi posteriormente suas rivais. Não só Edie, mas Valerie Solanos e Yayoi Kusama (artista plástica japonesa) são exemplos de artista usurpados por Wahrol. Ao fim do "Factory Girl", Andy aparece comentando sobre a morte de Edie no padrão de entrevista em plano médio de documentário, e fica o gosto de vingança, em pular na tela do cinema para enforcar Andy. O filme alcança sua transfusão de sensações da década de 60 para a tela e mostra a chagada do movimento da contracultura nos EUA.

Obs: O personagem de Danny Quim (Hayden Cristensen) existem rumores de que é um personagem fictício de Bob Dylan que teria um suposto affair com Edie.