3 de agosto de 2012

Critica I Factory Girl

Conhecido como o guru da Pop Art, Andy Wahrol foi representado em últimos filmes biográficos, mais como um empresário do que como artista. Desta vez não é uma defesa a Andy Wahrol, pois o único objetivo do artista era simplesmente obter fama e dinheiro, não importava a que custo. O que me deixou intrigado entre essa ligação do personagem Andy Wahrol é que ele sempre é conotado como um vilão e manipulador, um usurpador da crença artística de seus circulo de amigos.

Da pesquisa de filmes que encontrei sobre o personagem, encontrei 4 deles sendo duas tramas biográficas (Uma de Valerie Solanos com o filme "I Shot Andy Wahrol" - Um tiro para Andy Wahrol, 1996, outro  sobre a vida de Edie Siedgwick com "Factory Girl" - Garota Irresistível, 2007). As outras duas obras são documentários, um sobre a vida de Wahrol,  e outro foi uma pesquisa com os familiares de Wahrol na Eslováquia. 

Gostaria de deixar claro que o filme analisei foi "Factory Girl", é importante usar o título original porque ele mostra o objetivo do filme, que foi a amizade de Edie e Wahrol em seu estúdio. A "Factory" foi o local de trabalho de Wahrol em Nova York. "Factory Girl" dirigido por George Hickenlooper mostra como foi a aproximação da socialite estadunidense Edie Siedwick de Wahrol. E o declínio da artista após o vicio nas drogas e a sua morte. Qualquer espectador curioso, pode procurar sobre Edie e vai denotar uma semelhança surpreendente entre a protagonista, Siena Miller, com a biografada. 

A "Factory Girl", é um filme extremamente melódico, no entanto acaba por agradar por sua fugacidade através das paixões de Edie. Longe do "formatão" Hollywood, apesar de ser uma produção de Hollywood, o filme não tem essa aproximação estética dos travelings, close, detalhes da linguagem cinematográfica do polo da indústria cinematográfica dos EUA. Ao contrário a câmera fixa parecida com a estética vanguardista russa é mais próxima do filme de George. O uso de imagens inadequadas (fora de foco, mal enquadradas) são estratégias para mostrar a mudança de Edie durante os anos. 

George Hickenlooper
Uma coisa comum nos filmes sobre os anos de ouro para Wahrol, foi que a maior parte de suas inspirações do público feminino foi posteriormente suas rivais. Não só Edie, mas Valerie Solanos e Yayoi Kusama (artista plástica japonesa) são exemplos de artista usurpados por Wahrol. Ao fim do "Factory Girl", Andy aparece comentando sobre a morte de Edie no padrão de entrevista em plano médio de documentário, e fica o gosto de vingança, em pular na tela do cinema para enforcar Andy. O filme alcança sua transfusão de sensações da década de 60 para a tela e mostra a chagada do movimento da contracultura nos EUA.

Obs: O personagem de Danny Quim (Hayden Cristensen) existem rumores de que é um personagem fictício de Bob Dylan que teria um suposto affair com Edie. 



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