28 de abril de 2012

Notícias | 28/04



Bond. James Bond.
Para quem é o fã do famoso espião James Bond pode comemorar. O presidente da Sony Pictures, Rory Bruer anunciou que James Bond ganhará um novo filme em 2014. Entretanto, para a tristeza feminina, a presença de Daniel Craig no quarto longa, ainda não foi confirmada. O 23º filme da franquia e o terceiro de Craig como Bond, 007 - Operação Skyfall, estreia em 9 de novembro.






“O Espetacular Homem-Aranha” lança novo trailer

Para aproveitar o lançamento de “Os Vingadores – The Avengers” nos cinemas dos EUA, o filme “O Espetacular Homem-Aranha” lança um novo trailer. O diretor Marc Webb garantiu que a nova prévia será exibida no dia 4 de maio, antes da exibição do filme da Marvel/Disney. O “Espetacular Homem-Aranha” estreia em 6 de julho. O trailer do filme, logo estará à disposição aqui na A Bilheteria.







Suspeitas de que Sam Raimi será diretor de Poltergeist
                  
O remake de Poltergeist pode ter Sam Raimi como diretor. Nada foi oficializado, mas há boatos que as negociações estão em andamento para que Raimi assuma a refilmagem do clássico de 1982.  Entretanto o rumor está ganhando credibilidade, já que no ano passado, a MGM estava atrás do roteirista David Lindsay-Abaire colaborador de Raimi para escrever Poltergeist. Infelizmente, o que nos resta é esperar!






Branca de Neve não vai ser protagonista desta história 


Branca de Neve e o Caçador, ainda nem estreou e pode ter uma continuação focada no caçador Chris Hemsworth. A Universal acredita que pode dar continuidade a franquia, mas tudo depende do número de bilheteria do original. Segundo as informações da Deadline, a Universal estaria em negociação com David Koepp para que escreva o roteiro do próximo filme. “Branca de Neve e o Caçador” estreia no dia 1º de julho.

Crítica | The Avengers (Os Vingadores)

  O que um filme precisa para ser histórico? Um bom roteiro? Fotografia, Atores, Sons, Maquiagens...? E quando um filme tem tudo isso? Nesse meio de perguntas começo a falar do filme que, dificilmente, será batido como o melhor do ano, mas que por causa do velho preconceito da academia com Pop Art, não ganhará Oscar, talvez apenas alguns técnicos.
 The Avengers já é um clássico, se é que me permitem classificar os filmes. No processo de "transformação" dos longas adaptados de quadrinhos, vemos os Vingadores como o "Supra-sumo" desse tipo de produção. É o tapa na cara da Marvel contra a DC, talvez até contra o resto do mundo. Diálogos que ficarão marcados nas mentes nerdisticas do mundo inteiro como: "I have an army" "We have Hulk".
 Vamos começar então pela história. Ah, a história. Ouvi, de muitos, uma frase que martelou na minha cabeça durante esses longos meses até a estréia do longa "Como vai falar de todos os heróis em 3 horas?", bem, a resposta foi fantástica. Para que falar dos heróis, se podemos falar sobre a relação dos heróis. Nada de novo é falado para os leitores sobre os integrantes do grupo, ao mesmo tempo que facetas são identificadas ao menor contato e nas relações, principalmente nos momentos tensos. O patriótico Steve Rogers, feito por Chris Evans(Fantastic Four, The Captain America), perante o sempre irônico e arrogante Tony Stark, interpretado genialmente por Robert Downey Jr (Sherlock Holmes,Tropic Thunder) revela mais sobre os dois personagens do que meia hora de texto corrido. 
Viuva Negra(Scarlett Johansson)
 O filme conta a saga de formação dos vingadores, talvez uma das coisas mais vezes repensadas nos quadrinhos. Reunir Thor, Viuva Negra, Gavião Arqueiro, Iron Man, Hulk e Captain America na mesma equipe, sobre a tutela de Nick Fury, é a base da história, recheada de reviravoltas. As cenas de lutas entre os heróis empolga mais do que as com vilões, mas é mais pela emoção de ver o martelo de Thor na cabeça do Homem de Ferro do que por outra coisa. A Fotografia e a direção estão em sincronia total. Os efeitos especiais superam qualquer longa já feito sobre heróis.
 O 3D do longa é um paragrafo a parte. Não é possível que ninguém tenha percebido antes, que passar um objeto em ultra velocidade na direção do público ia causar mais emoção do que uma câmera lenta. Cada flechada do Gavião era um grito de suspense na platéia do cinema, assim como os trovões de Thor. 
 A Marvel ganha um mercado que impulsiona seu carro chefe, os quadrinhos. Qualquer pessoa normal, que assista aquele filme, deseja ler tudo o que puder sobre a equipe. O Longa causa isso, uma necessidade de saber, uma vontade de entender melhor detalhes que são "técnicos".
 Apesar de todos os momentos excitantes do filme, ver o Stan Lee nas telonas é sempre uma alegria a parte. O gênio faz uma aparição rápida (que não vou contar pra não estragar a surpresa), mas é especial. 
 Assistam, comprem em Bluray, comprem quadrinhos, colem adesivos, comprem jogos... Façam tudo o que estiver ao seu alcance para entrar no mundo dos vingadores.

Domingo, confira o especial "The Avengers" aqui no blog

25 de abril de 2012

Notícias | 25/04

Muitos trailers e muita coisa divertida hoje, VEM GENTE!

Novo trailer para a animação Hotel Transilvânia bombando

O longa contará com o Conde Drácula (voz do Adam Sandler) administrando um hotel "cinco estacas" (POTÁSSIOS), até que sua filha (voz da Seleninha Gomez) se apaixona por um (urrrgh) humano. No big deal.  Exceto que o longa vai contar com a voz do Cee Lo Green para uma múmia (SONHO: ver uma múmia cantando F*ck you!). Animação: ME GUSTA. Acesse o trailer here

48 quadros por segundo: "O Hobbit" vai ser uma Brastemp! 

Pra quem não entendeu, os filmes comuns, atualmente, rodam 24 quadros por segundo. o dobro disso significa o dobro de detalhes, de qualidade e, HÁ, de choque! PENSA no dobro de informação, sendo que até o projetor precisa ser adaptado para tal exibição. É MOINTA informação. Peter Jackson foi bombardeado de opiniões, tanto contra como a favor, e se defendeu, apontando que, se dá pra fazer, vamos fazer, pô! Foram liberados, para a high society do cinema, 10 minutos do filme (justamente a cena do jogo de charadas entre o Bilbo e o Gollum) e, de acordo com o Collider, a p*rra foi séria. 






Novo clipe de Rihanna é inspirado na marin...OH WAIT!

Ai, sempre farei essa piada sobre o fato da Rihanna participar da versão cinematográfica do jogo Batalha Naval. PAREI. Pô, quem não gosta da Rihanna de cabelo curtinho e toda sexy na farda? E o Alexander Skarsgard de general? Ô DELÍCIA de filme. Todo mundo tem motivo pra ir! Enfim, esse vídeo é um pseudo-bastidores do filme. E não, não tem a Rihanna seminua. Nem o Alexander shirtless. Malheureusement. :( Anyway, aqui.









Os ninjas atacam em G.I. Joe II

E não estou falando do Donatello, Michelângelo, Leonardo e Rafael. O diretor da continuação do thriller G.I.Joe, Jon Chu (adoro pronunciar o nome dele. Tente você também, fazendo bico na hora do Chu), comentou uma cena de 10 minutos só de lutas muito loucas e diálogo nenhum. "bater antes, perguntar depois" I SEE WHAT YOU DID HERE. Mas o importante mesmo é o trailer (P*rran, só trailer hoje né?). "Eu quero DOIX pacotes de biXcoitoX de menta e uma caixa de bombons". Todos amam Bruce Willis. 








100 anos 100 Stoker

Não é notícia. É uma nota de pesar SUPER parcial sobre o centenário de morte do Bram Stoker. Porra mano, ele criou os vampiros! Ele deve se remoer várias vezes no túmulo quando pensa em crepúsculo. Tipo, vááááárias vezes. A primeira adaptação da obra literária para cinema do Stoker até que demorou, foi em 1931, só. MAS TUDO BEM, vampiros sabiam ser vampiros naquela época. Bons tempos, aqueles. 






Crítica | Na Natureza Selvagem



Vencedor de sete prêmios internacionais e dirigido por ninguém menos que Sean Penn (Sobre Meninos e Lobos), com Emile Hirsch (Speed Racer) no papel principal e uma pequena participação de Kristen Stewart (Saga Crepúsculo), “Na Natureza Selvagem” (Into the wild, 2007, EUA), é baseado na história real de um jovem norte-americano que cresceu rodeado por livros (Tolstoi e Thoreau são MUITO amados pelo personagem), criado no conforto de um lar rico, de pais fúteis e infelizes, chamado Christopher McCandless.

Escrito pelo jornalista Jon Krakauer em 1996, o livro conta a trajetória tanto física quanto emocional e espiritual do garoto que logo após sua formatura da universidade doa todo seu dinheiro para a caridade, organiza as coisas para que seus pais não atrapalhassem seus planos e partiu para sua sina: o Alasca.

Ele buscava a liberdade dos padrões estigmatizados , além disso, a natureza dentro dele, e a sua simplicidade. Pedindo carona, arranjado empregos temporários e conquistando amigos, ele finalmente chega ao seu destino e conquista o livre-arbítrio.

Pelo nome de ‘Supertramp’ (algo como “super andarilho”), ele filosofa, cita seus autores favoritos, nos toca e nos ensina um caminho para a felicidade completamente diferente do qual imaginamos. Ele chega a nossa alma, tanto com a maneira que ele assimila a realidade quanto com a música, e como o som dá o tom à cena, a trilha sonora assinada por Michael Brook, Kaki King e o vocal do Pearl Jam, Eddie Vedder, vai além do simples complemento da imagem e realmente eleva o filme.

Violão cru, as vozes “acapella” e uma pitada de um piano suave ao fundo. A música representa o espírito do nosso herói, a solidão, a tristeza dele, seus pensamentos, sentimentos. A trilha sonora faz o papel de “tradutor” da intimidade que a câmera de Penn não pode captar. E para deixar BEM claro, essas músicas não seriam tocadas nas top paredes de nenhuma radio ou canal, são canções que você ouviria seu irmão ou primo tocar no velho violão coberto por adesivos  de bandas e de bares juntamente com  assinatura de amigos da universidade.

A direção do Sean é incrível, ele usou dos flashbacks narrados por Carine (a queridíssima Jena Malone – Sucker Pouch), irmã de Christopher para “justificar” cinematograficamente as ações rebeldes do personagem, que muitas vezes são reações aos pais deles, Billie e Walt McCandless, interpretados respectivamente por Marcia G. Harden (O Sorriso de Monalisa) e William Hurt (Instinto Secreto), que encarnaram com muito vigor o papel de pais “odiáveis”, materialistas e viventes da mentira na película.

Com paisagens de uma “América” pouco conhecida, pessoas/personagens fortes e emocionantes (como o casal hippie), trilha sonora intimista, fotografia graciosa assinada por Eric Gautier (Diário de Motocicletas), roteiro, direção e atuações fantásticas, é praticamente um filme obrigatório para quem aprecia o gênero dramático.

Não há maneira melhor de finalizar essa crítica do que com uma das citações que Supertramp faz de Henry David Thoreau: ”Ao invés de amor, de dinheiro, de fama, de justiça, dê-me a verdade”. E verdadeiramente, esse filme vale a pena.

Critica | Quando a verdade parece ilusão


Documentário que mistura a ficção com a realidade. Não pensado o termo ficção como aqueles cenas curtas de estúdio feitas com o objetivo didático de conseguir mostrar ao espectador como os fatos ocorreram. Nesse caso exponho uma idéia de ficção de criar os fatos a partir de reações que os setores sociais tomam.
Essa idéia desmistifica o termo “falso documentário”, pois quando se cria os acontecimentos e arte da ilusão que age. Com essa discussão temos um problema para classificar o filme “I’m Still Here” (Ainda estou aqui. 2010) filme de Casey Aflleck que explora a vida do ator Joaquim Phoenix, em sua suposta aposentaria do cinema e o ingresso na carreira de rapper. O projeto de Phoenix e Aflleck foi ousado, mas trouxe vários resultados para eles. Em primeiro lugar quero destacar que a linguagem do filme em no formato de documentário inclusive com filmagens de jornalistas que entrevistam Phoenix e do encontro com seus fãs.
O filme até foi muito esperado pela crítica e pelos fãs de Phoenix, no entanto quero destacar um artigo de Carlos Merigo “I’m Still Here: O ano perdido de Joaquim Phoenix”  que ele não faz nenhum julgamento de valor sobre o filme, mas o título e sugestivo a pensar que fora de Hollywood surge um clima de decepção com o ator. No entanto isso tornou-se o projeto mais ousado de Phoenix. Em entrevista no Festival de Veneza de 2010, o diretor Casey Aflleck assumiu que tudo não passava de apenas um papel de Phoenix, e declarou que a função filme era expor todas as faces de Phoenix.
Postei nessa sessão “I’m Still Here” por acreditar ser inovador que é uma das características de um filme independente, mas concordo que esse filme em questão de orçamento seja discutível sua classificação como independente. Porém é um filme totalmente fora do modelo que se apresenta nas indústrias cinematográficas. O que Phoenix tenta no filme foi mostrar como a mídia hostiliza os astros, e inclusive o filme conta com uma das entrevistas mais duvidosas do programa de David Letterman que havia convidado Phoenix durante a produção do filme, Letterman assume que nunca combinou algo nas entrevistas, mas para muitos fãs a entrevista parece montada.
O que o filme talvez pretenda é passar como a mídia é persuadida e persegue os atores que circulam no meio, sendo assim um setor cruel da sociedade. Para muitos pode ser um tempo perdido o filme como essa crítica, porém é uma referência contemporânea e até corajosa de encarar a mídia como também mostrar um novo projeto de filme a partir da linguagem de ficção. Mesmo montado ainda vale nosso voto de inovador.

24 de abril de 2012

Notícias | 24/04


“The Wolverine” será gravado na Austrália!

Ok, de acordo com a minissérie que é baseado, o longa deveria ser filmado no Japão – com o vilão Samurai de Prata. Porém, esta é a graça do cinema: tudo é inventado, até os locais das cenas.
Antes da escolha do país de Hugh Jackman (protagonista do filme), os produtores tinham pensado no Canadá, já que esta localidade é quase o jardim das grandes películas nos últimos tempos, devido ao baixo custo de filmagem.
A previsão é que comecem a rodar “The Wolverine” em agosto. Só espero que este filme seja melhor que “X-MAN Origens: Wolverine”, que por acaso também foi feito na terra dos cangurus.




Guy Pearce interpretará o Dr. Aldrich Killian em “Homem de Ferro”

Quem é Pearce? Bom, você deve lembrar-se do príncipe “pegão” do longa-metragem “O Discurso do Rei”. Então, vamos aos detalhes: podemos dizer que “Homem de Ferro” ganhou mais um violão, já que nas HQ’s, Killian tem um papel importante no arco Extremis, o qual será base do longa. Nessa história, é justamente do computador do doutor que vaza a fórmula de Extremis, um vírus nanotecnológico capaz de fundir componentes eletrônicos e biológicos. No decorrer da história, Tony Stark descobre que tudo aquilo é justamente culpa de Killian. Se não fosse por ele – e outras pessoas que o ajudaram – não haveria o surgimento do vilão Mallen, responsável por uma das maiores derrotas da carreira do Homem de Ferro.
Do diretor Shane Black, esperamos um ótimo trabalho, já que ele soube bem como conduzir os dois primeiros filmes da série.



Robert Rodriguez confirma Mickey Rourke, Michael Madsen e Rosario Dawson em “Sin City – A Dama Fatal”

Após tanta espera – desde 2005, quando o primeiro “Sin City” foi gravado – Mr. Rodriguez anuncia os atores que protagonizarão a trama de “Sin City – A Dama Fatal”. Além dos três nomes citados acima, também foi chamada a atriz Jessica Alba, pela importância de sua personagem.
Agora, a próxima aquisição de Robert Rodriguez parece ser de acordo com as gossips, a magérrima Angelina Jolie. A ideia é que ela interprete a Dama Fatal do título, a Ava Lord.
O longa ainda não tem data para a estréia mundial, no entanto, provavelmente, será em meados do fim de 2013 e início de 2014.



A pré-produção de “Machete Kills” poderá ter Michelle Williams e Mel Gibson

O diretor Robert Rodriguez não para! De acordo com o blog “Deadline”, Gibson já está confirmado para o papel de um vilão no longa.
A sequência do filme, que tem Danny Trejo como protagonista, começou a sua pré-produção este mês e Rodriguez espera adicionar mais nomes ao elenco antes de seguir para o Festival de Cannes, onde pretende vender o filme para potenciais distribuidores. Além de Trejo, Michelle Rodriguez e Jessica Alba devem retornar aos seus papéis. As filmagens começarão ainda nesse semestre.




Fontes: Omelete e Judão

23 de abril de 2012

Crítica I Titanic 3D


 Mesmo depois de 15 anos de seu lançamento, em 1997, o filme “Titanic” continua lotando as salas de cinema.  O retorno da versão cinematográfica em 3D marca a data de 100 anos do naufrágio do navio, ocorrido no dia 15 de abril de 1912. Até hoje, o naufrágio do Titanic é considerado uma das piores tragédias marítimas de todos os tempos. Entretanto sua história ficou amplamente conhecida a partir da exibição do filme “Titanic”, dirigido por James Cameron em 1997. O longa-metragem de 194 minutos, com orçamento de US$ 200 milhões, se tornou a maior bilheteria da história do cinema mundial, na frente de Avatar, seguido do filme Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte 2. Também ganhou 11 dos 14 Oscars, empatando com Ben-Hur (1959) e, mais tarde, com O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003).

    Realmente foi uma surpresa chegar em frente a sala de cinema e perceber que uma longa fila já se formava. Apesar dos anos terem se passado, o filme “Titanic” continua a exercer um fascínio, através da história de amor protagonizada por Rose Dewitt Bukater (Kate Winslet) e Jack Dawson (Leonardo DiCaprio). A essência do romance repete a fórmula de Romeu e Julieta. Um garoto pobre que se apaixona por uma garota da alta sociedade, e devido suas diferenças são proibidos de ficar juntos. O aparente naufrágio deveria ser motivo suficiente para mantê-los separados, mas os dois decidem lutar pela sobrevivência juntos. Talvez seja por esse motivo que “Titanic” seja um filme tão intenso. Um não poderia viver sem o outro. “You jump, I jump!”.
   

 A atuação de Kate Winslet não pode ser ignorada, já que a atriz conseguiu passar com exatidão os sentimentos de uma pessoa que ama incondicionalmente alguém, e se desespera em pensar na possibilidade da perda. Assim como Gloria Stuart, a velha Rose, que relembra com saudade a história de amor por ela vivenciada. É interessante notar como o filme “Titanic” ainda preserva sua capacidade de tocar o público, o filme já foi visto muitas vezes, por milhares de pessoas durante estes 15 anos e continua emocionando, exatamente nas mesmas partes. Como a cena memorável na proa do navio, onde Rose e Jack se beijam pela primeira vez.


Houve uma leve mudança na trilha sonora. A música tema “ My heart will go on”, interpretada por Celine Dion está presente durante todo filme, aspecto que não acontece na versão de 1997. Além disso, o filme já é impressionante por sua qualidade técnica e também direção de arte. O 3D empregado no filme, não foi muito explorado, ele dá uma leve sensação de imersão, mas não com tanta profundidade. Apesar disso, “Titanic” é um filme que deveria ser visto e revisto, sempre que puder.

Notícias | 23/04



Lindsay Lohan interpreta Elizabeth Taylor em filme biográfico feito para TV

Após a temporada de infrações à lei, havia comentários de que Lindsay Lohan teria grande oportunidade de voltar às telonas em grande estilo e o boato se confirmou. “Lilo” irá interpretar Elizabeth Taylor em filme biográfico feito para TV, a atriz afirma estar honrada em ser convidada para o papel e ainda completa: “Sempre admirei e tive um enorme respeito por Elizabeth Taylor. Ela não era apenas uma atriz incrível, mas uma mulher incrível também”.              
As filmagens para Liz & Doc, produção da Lifetime Networks baseado na vida de Liz Taylor e no seu romance com o também ator, Richard Burton, começam em junho em Los Angeles.







“Os Vingadores” exige conhecimento dos filmes anteriores da Marvel
               
O novo longa da editora de quadrinhos, Marvel, exige que seu público tenha assistido os filmes anteriores dos super-heróis para que tenha um bom entendimento de “Os Vingadores”. A repórter da Uol, Natalia Engler, explica: Cada novo filme introduzia personagens que seriam resgatados na próxima produção, criando um universo repleto de interligações: a presença da S.H.I.E.L.D. é prenunciada pela aparição de Nick Fury (Samuel L. Jackson) em "Homem de Ferro"; Tony Stark faz uma ponta em "Hulk" (2008); o martelo de Thor é encontrado no final de "Homem de Ferro 2" (2010); o cientista Erik Selvig (Stellan Skarsgård) menciona Bruce Banner (alterego do Hulk) em "Thor" (2011); em "Capitão América: O Primeiro Vingador" (2011), Steve Rogers conhece o pai do Homem de Ferro e a arma secreta do vilão do filme tem ligação com uma relíquia guardada no reino de Thor - e terá papel importante em "Os Vingadores" - entre outras.
A exigência de um conhecimento anterior é um ponto negativo em Os Vingadores, o que não tirará do filme o primeiro lugar nas bilheterias, já que o longa parece apresentar uma legião fiel de fãs. O problema é que enquanto parte do público, que assistiu as outras produções da Marvel, irá se divertir e terá entendimento íntegro de “Os Vingadores”, a outra parte terá que trabalhar o cérebro, já que a produção não se preocupa em explicar os fatos que já foram retradados nas produções anteriores.



Battleship bate Record em bilheterias


Apesar das críticas negativas, Battleship – A Batalha dos Mares, em dez dias de exibição arrecadou mais de U$126 milhões de dólares. No filme, que é baseado no jogo Batalha Naval, a humanidade entra em guerra pelo controle da Terra com uma sociedade desconhecida que habita os oceanos do planeta.
O filme traz no elenco Taylor Kitsch, Brooklyn Decker, Alexander Skarsgard e a cantora Rihanna. Com mais de 37 países em seu calendário de estreias, Battleship consegue arrecadar, até agora, US$4.3 milhões na Rússia e US$ 8 milhões em 3 dias de exibição na China, ocupando o primeiro lugar na Alemanha, Aústria, Coreia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Taiwan, Tailândia e Vietnã. A Universal Pictures enfreta a pressão do não sucesso na arrecadação do filme por conta crítica negativa e pela grande quantia gasta com o orçamento.



“Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge” terá diferencial de IMAX

            

De acordo com o The Wall Street Journal, a nova versão da trilogia de Christopher Nolan terá mais de uma hora gravada em 65 mm (bitola cinematográfica maior, com espessura horizontal maior que vertical) no formato IMAX.
O cineasta parece o único envolvido com o formato, os outros filmes que serão reproduzidos no IMAX, Vingadores, Prometheus, Homens de Preto 3 e O Espetacular Homem Aranha terão o formato de 35 mm convertido para as grandes telas. Quem também não está muito envolvido com a ideia, são os executivos, pois o ingresso é em média 30 % mais caro que o normal.

Entrevista | Daniel Ribeiro

O diretor Daniel Ribeiro, dos premiados "Café com Leite" e "Eu Não quero voltar sozinho", deu uma entrevista exclusiva para o blog "A Bilheteria" sobre cinema nacional, suas produções e as polêmicas sobre a proibição de seus curtas no Acre. Acompanhem e Comentem!

A Bilheteria: Formação de uma Universidade Pública ajuda na escolha de temas polêmicos e que envolvem minorias?
Daniel Ribeiro: Não acho que o fato da universidade ser pública influencie tanto na escolha de temas. Existe uma diversidade enorme de alunos tanto nas escolas públicas quanto nas privadas, então sinto que os temas surgem mais das experiências pessoais do que do ambiente no qual elas se formaram. 

AB: Seu primeiro curta foi rodado com apoio da Lei Rouanet. Como foi conseguir o apoio e quão importante foi esse apoio para sua carreira?
Ribeiro: O roteiro do Café com Leite, meu primeiro filme, venceu um edital de curtas metragens da Petrobras. Sem esse edital, o filme certamente não seria realizado. Então esse apoio foi fundamental para a minha carreira. O meu segundo filme foi feito com o apoio do edital do Ministério da Cultura. Esses editais são essenciais na realização de um grande número de curtas brasileiros, permitindo que novos realizadores possam praticar e experimentar. 

AB: Você já ganhou diversas premiações com seus curtas. Qual é a que mais emocionou? E qual a foi a mais surpreendente?
Ribeiro: O Urso de Cristal no Festival de Berlim foi o mais emocionante e surpreendente. Foi o primeiro festival internacional que o filme participou e é um dos mais importantes que existe. Nunca imaginamos que iríamos ganhar. Só de ser selecionado já foi surpreendente o bastante. 

AB: Café com leite tem 13 mil views, já “Eu não quero voltar sozinho” está quase chegando a 1 milhão. Ao que se dá essa evolução?
Ribeiro: Na verdade, o Café com Leite tem mais de um milhão de vizualizações. No nosso canal, verá que temos ele em várias versões (primeiro colocamos dividido em partes quando o YouTube não deixava vídeos maiores que 10 minutos, depois colocamos ele inteiro e depois inteiro em alta qualidade). O "Eu Não Quero Voltar Sozinho" já foi colocado inteiro em alta qualidade, então as visualizações estão unificadas. De qualquer maneira, o Eu Não Quero Voltar Sozinho atinge um público adolescente que se identifica com mais intensidade, pois muitos estão passando por uma situação parecida, vivendo a primeira paixão, descobrindo sentimentos novos. E adolescentes têm o hábito de postar vídeos em twitter e facebook, o que ajuda a divulgar o filme. 

AB: Fazer um filme com a temática homossexual e adolescentes é algo bem forte. Ficou com medo de possíveis repreensões da parte mais conservadora da sociedade?
Ribeiro: Apesar de parecer um tema forte, a adolescencia e a homossexualidade possuem uma relação muito grande e natural entre si, pois é neste momento da vida que as pessoas descobrem sua orientação sexual. O filme tenta criar uma história que revela o quão natural é a descoberta da sexualidade. Assim, até quem é conservador pode tentar enxergar de uma maneira diferente. 

AB: Como você recebeu a censura do acre? E como você entendeu a motivação religiosa por trás da censura?
Ribeiro: Foi frustrante, porque é difícil imaginar que ainda hoje algo possa ser censurado. Mas foi importante para entender o quão importante é esse tipo de filme. Se ele está incomodando, é porque faz alguma diferença e pode provocar mudanças. No fim, acabou sendo estimulante para a realização de novas histórias semelhantes. 

AB: Você chegou a conversar com alguém do estado sobre o assunto?
Ribeiro: Falei com o pessoal que organizava o projeto e eles falaram que realmente a pressão foi grande. 

AB: Quais são seus próximos projetos e quais as principais dificuldades para fazer cinema no Brasil?
Ribeiro: Atualmente estamos preparando o longa metragem baseado no Eu Não Quero Voltar Sozinho. Se tudo seguir como planejado, filmamos no final do ano. A maior dificuldade é captar recursos pra fazer filme, pois é muito caro e demorado. 

AB: Deixe uma mensagem para seus fãs, para quem ainda não viu seus curtas e para aqueles que gostariam de, no futuro, se tornar diretor como você.
Ribeiro: Persistência e boa sorte! 

21 de abril de 2012

Estréias da Semana (21/04 até 27/04)


American Pie – O Reencontro

Comédia
Estados Unidos, 2012
Direção: Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg
Classificação: Não disponível
Duração: 113 mi

Talvez você não tenha percebido querido adulto do ano 2012, mas já faz 13 anos que você assistiu o primeiro “American Pie – A primeira vez é inesquecível” (1999). Assim como você mudou (eu espero que sim), os protagonistas do filme também se transformaram (o Stifler não. É claro). Desde sua estréia, "American Pie" foi copiado à exaustão - desde o tom escrachado das comédias "Se Beber Não Case" até beirar o plágio, com "Sex Drive - Rumo ao Sexo". Bom, “American Pie” não é um longa original (já em 1980, “Porky’s” ousava muito mais), porém marcou uma época em que o politicamente correto era a ideologia principal.

Assista o trailer aqui

Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios

Drama
Brasil, 2011
Direção: Beto Brant e Renato Ciasca
Classificação: Não disponível
Duração: 100 min

Baseado no livro de mesmo título, do escritor Marçal Aquino, o filme retrata um triângulo amoroso entre uma mulher, Lavínia (Camila Pitanga), seu marido, o pastor Ernani (Zecarlos Machado) – que acredita ser possível consertar o mundo, e o fotógrafo Cauby (Gustavo Machado), de passagem pelo interior da Amazônia.
Caso o longa consiga elucidar a essência do livro de Marçal, com certeza valeria cada centavo do ticket. Porém, pelo trailer (que pode ser visto aqui) percebe-se o velho uso das imagens sexuais do cinema brasileiro, o que acaba empobrecendo a história. Bom, é pagar pra ver.

Diário de Um Jornalista Bêbado

Aventura/Drama
Estados Unidos, 2011
Direção: Bruce Robinson
Classificação: 16 anos
Duração: 110 min

Jornalista? Bêbado? Sim, isto é bem comum (vide universidade), porém da maneira que Paul Kemp (Johnny Depp) viveu, não. Nos anos 50, ele foi para Porto Rico em busca de trabalho e acabou tendo que se adaptar ao jeito do povo e do jornalismo local.
Protagonizado (perfeitamente) por Depp, o longa mostra as desilusões de um profissional que imaginava a mídia romanticamente.

Trailer disponível aqui


Flor da Neve e o Leque Secreto

Drama
China/Estados Unidos, 2011
Diretor: Wayne Wang
Classificação: 12 anos
Duração: 113 min

Este filme é para pessoas que curtem um cinema mais alternativo. Na China do século 19, as amigas Flor da Neve e Lírio superam a distância física por meio de uma língua secreta. Paralelamente, a trama segue Nina e Sophia, duas mulheres contemporâneas que tentam compreender a história de suas ancestrais. É uma viagem entre o que era importante e o que envolve o mundo atualmente: a amizade

Trailer disponível aqui




A vida em Um Dia

Documentário
Estados Unidos, 2011
Diretor: Kevin Macdonald
Classificação: 12 anos
Duração: 95 min

Documentário que juntou filmagens de milhares de usuários do Youtube do mundo inteiro do dia 24 de julho de 2010. Se você quer saber o que aconteceu na vida de uma pessoa do outro lado do mundo, por uma perspectiva pessoal, então este é o tipo de filme que você precisa assistir

Trailer aqui





Em Ponta Grossa, o único filme que está em cartaz que é estréia mundial é American Pie - O Reencontro. Os outros filmes em cartaz são: Titanic 3D, Fúria de Titãs 2 e Espelho, Espelho Meu. Mais informações sobre os horários e os dias da sessão aqui!

19 de abril de 2012

Crítica | A Dama de Ferro

Depois de tempos turbulentos com a equipe sofrendo, o nosso blog volta com o orgulho de apresentar a nova Bilheteira do grupo, Giovana Paganini (vulgo Gica), que já vem abalando com "A Dama de Ferro". 

"Se você quer mudar o país, lidere-o” e a Dama de Ferro de Hollywood, Meryl Streep o fez. No papel de Margaret Thatcher, a vencedora o Oscar 2012 de melhor atriz pelo mesmo, mostra com sua eterna perspicácia e dedicação, dos momentos mais glamorosos e históricos aos mais íntimos e dolorosos da primeira mulher a assumir o posto de Primeira Ministra Britânica.

Desde a caracterização idosa (a maquiagem foi premiada pela academia também)  da atriz, até mesmo a maneira como Streep cruzava as pernas ao sentar numa cadeira são indícios da preocupação da produção e da própria Meryl em tornar essa película, baseada na biografia escrita por Carol Thatcher (filha de ex-primeira ministra), a mais fiel possível. Tanto na clássica mudança de cabelo-e-maquiagem, quanto no treinamento da voz de Streep deixa clara a dedicação da atriz e da equipe para alcançar a máxima perfeição.

O filme é trabalhado com muitos flashbacks, com uma Margaret bem jovem, no início de sua carreira política (interpretada por Alexandra Roach), a mulher em sua “era de ouro” pela qual receberia o apelido e por uma Thatcher anciã e senil que sofre de Alzheimer e alucinações.

Alucinações essas de seu marido, falecido de câncer em 2003, que mesmo assim continua a “viver” em sua mente, trocando tapas e beijos com ele, Margaret relembra bons e maus momentos da sua carreira política e vida familiar, das difíceis decisões, da falta de credibilidade de seus colegas de partido e pressões tanto populares quanto de seus partidários no final de sua carreira.

Essas alucinações podem ser interpretadas como a “ponte” feita entre um passado distante que foi reaproximado pela doença e a sua realidade solitária, nisso Meryl da um toque especial, ela consegue, como ninguém, passar todo esse sentimento (apesar de Margaret afirmar que prefere pensamentos e ideias a sentimentos), esses hábitos, essas lembranças como se fossem dela e não de uma terceira pessoa, no caso a personagem.

Percebe-se a força da atuação de Meryl Streep principalmente na sequência que trata da Guerra das Malvinas, disputa entre Argentina e Inglaterra por ilhas do Atlântico Sul em 1982, nesse momento é definitivo, é ai que Margaret atinge o pico da sua popularidade e da sua carreira e é quando ela “recebe” o apelido, título do filme, “A Dama de Ferro”, pelo seu pulso firme e segundo alguns, teimosia e quem “não sabe ouvir”.

O filme em geral é bom, os flashbacks não são confusos, a adaptação é bem fiel ao livro biográfico (dentro dos padrões hollywoodianos) e bem, vamos concordar, é um filme com a Senhora Streep, mas por isso mesmo o filme não é perfeito. Ela é uma atriz incrível e consagrada, quem disse o contrario é louco, mas não poderia justificar a “cobertura” da atuação dos demais colegas, muitos deles atores prestigiados da Terra da Rainha, como por exemplo James Broadbent, que representa Denis, o marido de Margaret, que participou de, entre outros filmes, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, “A Jovem Rainha Victoria” e recentemente de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”.

Apesar da super-atuação de Streep ofuscar o brilho de outros nomes de peso no longa, a película vale ser assistida pelo caráter histórico, pela qualidade da produção e claro, pelo maior nome no cartaz, Meryl Streep.

18 de abril de 2012

Cinema Brasileiro | Lázaro Ramos

 É impossível, mesmo com um esforço muito grande, desvincular as produções cinematográficas do Brasil nos últimos anos de alguns atores, diretores ou produtores. Quem sabe até, desvincular-se, não seja uma atitude sábia e meritocrata, ainda mais na ligação. Lázaro Ramos, baiano de 33 anos é um desses exemplos. Seria hoje uma falta de tato enorme para com o cinema nacional, esquecer as atuações de Lázaro nos longas Brasileiros. 
 O Ator teve o primeiro destaque a nível nacional no longa Madame Satã, onde brilhantemente interpretou um homossexual da Lapa, ganhando diversos prêmios de melhor ator, como o  Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro e o Prêmio APCA.

 Dentre outros longas de sucesso na carreira do auto estão, Meu tio Matou um Cara, o Homem que Copiava e  O, pai ó. Neste ultimo, Lázaro interpreta o cantor Roque, cujo o carisma e a identificação do personagem foi tão grande que rendeu uma série na Rede Globo ao ator e os demais atores do longa.
Podemos ver, nas principais características de Lázaro, um ator sem muitos vícios. Facilmente flutua entre o drama, a ação e a comédia. Reconhecido e admirado por profissionais da área e pelo público no geral, Lázaro Ramos é uma figura carismática e que merece todo o respeito pela sua produção de filmes nacional, seja pelo talento, seja pelo apoio que dá ao cenário brasileiro.

Filmografia 
1995 -Jenipapo
1998 - Cinderela baiana ( Chico)
2000 - Sabor da paixão (Woman on Top) ( Max)
2002 - As três Marias ( Catrevagem)
Madame Satã ( João Francisco dos Santos/Madame Satã)
2003 - Carandiru -(Ezequiel)
O homem do ano (Marcão)
- O homem que copiava ( André)
2004 - Meu tio matou um cara (Éder)
Nina (pintor)
TheLastNote.com (Lázaro)
2005 - A máquina (Doido Cético)
Cafundó ( João de Camargo)
Cidade Baixa (Deco)
Desejo ( Edmilson)
Quanto vale ou é por quilo? (seqüestrador)
2006 - O cobrador (C)
2007-  Ó paí, ó- (Roque)
Saneamento básico, o filme (Zico)
2009 - Amanhã Nunca Mais (Dr. Walter)
2011 -  Marighella (Narração)
As aventuras do avião vermelho

13 de abril de 2012

Notícias | 11/04

Pixar anuncia nova animação


Você está pronto para mais um filme bom de animação? Segundo a Pixar, gigante do ramo, você está, pois ela já começou a divulgar o seu novo longa. Valente conta a história de uma princesa que desafia a tradição de seu povo. É possível ver pelas imagens, a qualidade de sempre da empresa. Vamos ver se o filme segue o bom nome da casa.




Tarantino, agora versão faroeste.

Para quem acha que todas as ideias insanas já escaparam da cabeça do consagrado diretor, Tarantino embarca com seus filmes para o Sul dos Estados Unidos, na época do faroeste. O filme conta com o novo queridinho dos cinemas americano, Jamie Foxx, e com o também dono de uma estatueta, Christoph Waltz.

A previsão de estreia do longa é 25 de Dezembro nos EUA e 18 de Janeiro no Brasil.


Super-homem Begins???


O ator Dylan Sprayberry soltou spoilers (rsrs) sobre o novo longa do Super-homem. O filme deve buscar, segundo o ator, uma visão mais realista do personagem, parecido com a reforma que vem acontecendo com o Batman. Não vejo a hora de ver isso, quem sabe poderemos ter sange kriptoniano nas telas dos cinemas em 2013. E o filme do Arqueiro Verde?? Vai sair até do Aquamen, dos Novos Titãs, mas não sai do personagem mais interessante da DC... Vamos ver o que eles aguardam para combater o crescimento da Marvel nos telões.


Imagens de novo 007 são divulgadas

Um senhor charmoso, de meia idade, com uma roupa elegante e licença para matar. Bem, esse é mais um 007, James Bond volta as telonas e a revista Empire conseguiu algumas fotos do longa. Assumo que a cena com ele atirando de metralhadora me animou para gastar algumas doletas no cinema, provavelmente valerá a pena. Afinal, Bond sempre será Bond...

Crítica | Espelho, Espelho Meu

Eu poderia falar que o filme tem a Julia Roberts e isso valeria TODA a crítica. E ela é a madrasta, isso bastaria para explicar que a versão bem humorada dirigida pelo Tarsem Singh é MUUUUUUITO boa. O tom sarcástico e a releitura (porque passamos da época do remake de filmes de terror para a época das reconstruções de histórias famosas, right?) foram, ao meu conceito, bem feitos pelo diretor indiano.

Vi X críticas negativas, sobre quão superficial foi o filme, mas, GENTE, a Branca de Neve se une aos anões  - que são ladrões e usam pernas de pau - e usa uma roupa SUPER estilosa para combater a madrasta. Citando o papel da Julia Roberts, o seu papel enquanto madrasta E narradora da história, a atuação foi a mais engraçada. Do tipo "na época do rei todos se divertiam e dançavam o tempo todo, acho que eles não tinham empregos, pois só se divertiam e dançavam". RISOS ALTOS para a maldade E elegância dela. TEREZA CRISTINA FEELINGS.

Mesmo os pôsteres possuíam um tom irônico. "Quer conhecer meu castelo?" no pôster da Branca de Neve e "Quer dar uma mordida?" no pôster da Madrasta são bem sugestivos. No entanto, a classificação é de 10 anos, porque tirando uma ou outra referência apimentada (e o príncipe aparecendo semi-nu), não há nada demais.

O diretor, que produziu Imortais e A Cela, aquele filme da Jennifer Lopez de 2000, possui um estilo... extravagante. O fato fica evidente principalmente em The Fall (não sei o nome em português, sorry), que é uma coisa surrealista, e é feito com o Lee Pace (Piemaker - Pushing Daisies ♥).

Muita cor, cenários bem produzidos, um exagero nos vestidos da rainha e um jogo de xadrez com humanos (achei digno). O espelho também era um portal (digníssimo, em que a Rainha saia toda diva da água para falar com seu reflexo) para falar com seu próprio reflexo-bruxa. Tal fato gerou uma das cenas mais atraentes do filme. A sequência em que ventríloquos de madeira invadem a casa dos anões para matar a pobre Snow. O reflexo controla os movimentos dos bonecos com olhos fechados, segurando-os, enquanto estes destroem toda a casa dos anões em busca da princess. Explicando é estranho, I KNOW, só vendo mesmo.

Para finalizar, o diretor indiano deu um toque cultural ao filme e colocou a Lily Collins para cantar I believe in love, uma música com um som MUITO indiano, divertidíssima, que finalizou o filme de forma agradabilíssima.

Não vou falar que o filme estimula pensamento crítico, reflete alguma realidade ou qualquer outra coisa assim. Diversão e entretenimento saudáveis valem a pena, principalmente nesta época em que tudo que é filme de comédia tem vulgaridade demais.
SENTE O CLIMA E SAI CANTANDO PELA SALA:


11 de abril de 2012

Série | 2 Broke Girls


Eu não sei vocês, caros leitores, mas meu tempo é curto. Enquanto eu tenho que ligar pra uma fonte aqui, escrever uma matéria ali e ainda comer/dormir, também preciso “tirar um lazer”, como uma amiga minha sempre diz. Parece entretenimento de pessoas não sociáveis, porém eu curto assistir uma série de vez em quando. É neste contexto que entra 2 Broke Girls.

A série é, praticamente, um drops. Com uma média de 22 minutos por capítulo, 2 Broke Girls conta a história de Max Black (uma inspirada Kat Dennings – Uma Noite de Amor e Música/Thor), uma garçonete que nunca conseguiu nada fácil na vida e de Caroline Channing (Beth Behrs – American Pie: O Livro do Amor), que, ao contrário de Max, é uma bilionária. Ou melhor, era. Com a crise vigente na economia americana, desde 2008, o pai de Caroline arma algumas falcatruas e acaba preso, deixando a filha na pindaíba. Apesar de Caroline ter passado a vida inteira com muito dinheiro, ela decide começar a trabalhar e é assim que ela e Max encontram-se na história, no meio do Brooklyn, em uma lanchonete.

Completam o elenco o patrão baixinho Han Lee (Matthew Moy), que revive um humor mais pastelão, o cozinheiro russo-depravado, com aspecto meio sujo e talento culinário de gosto duvidoso Oleg (Jonathan Kite) e ainda Earl (Garrett Morris) o caixa sempre bem humorado do café. Todos muito clichês, porém muito divertidos.

Talvez a personagem que tem o lado humorístico mais forte é Max. Com pegadas satíricas e às vezes até com piadas de humor negro, ela é quem sustenta a maior parte das risadas. No entanto, se você é aquela pessoa toda meiga e correta, logo gostará mais da loirinha Caroline, que está sempre de bom humor e pronta pra aumentar a moral da amiga.


O visual da série é também bem interessante, apesar de poucos detalhes e o fundo principal ser a cidade de Nova York. Claro que este recurso de usar NYC como cenário já foi utilizado, até pelos próprios roteiristas de 2 Broke Girls, contudo em Sex And The City. 

Co-criada para a rede americana CBS pelos roteiristas Michael Patrick King (Sex And The City) e Whitney Cummings (também criadora e protagonista de Whitney, na NBC e ex-painelista do Chelsea Lately, do canal pago E!), a série é transmitida no Brasil pelo canal pago Warner Channel. Se você leva a sério premiações hollywoodianas, 2 Broke Girls ganhou como Favorite New TV Comedy no People’s Choice Awards 2012. A série é engraçada e promete melhorar ainda mais na 2ª Temporada já confirmada.

10 de abril de 2012

Crítica | The Eagle (A Aguia da Legião Perdida)

Romance histórico, com uma bom cenário, sangue e ação o filme inteiro. É isso que o longa, Aguia da legião perdida traz ao público. O Filme, que conta a história do general romano e herói de guerra, Marcus Aquila, e sua busca pelo brasão perdido por seu pai, que trouxe a vergonha para a família, traz à tona, só que sem muito realismo, um pouco das relações entre romanos e os “Bárbaros”, da Bretanha.

O filme tem bons cenários, trazendo realismo, principalmente nas principais cenas. Outro ponto interessante do filme é na relação de Marcus, interpretado por Channing Tatun (Knockout, GI JOE), com o seu “escravo”, o bretão Esca, interpretado por Jamie Bell (Jumper, King Kong). A conturbada amizade entre ambos sempre é posta a prova, e os diálogos se tornam momentos marcantes. Um exemplo de boa caracterização são as maquiagens do povo nativo, mostrando agressividade e tentando resgatar as suas feições, em contraparte ao modo "elegante" dos romanos, representado no filme. A cena da luta em que Esca se recusa a lutar, por isso é salvo por Marcus, demonstra essa dicotomia dos dois povos, como na hora que o bretão se obriga a ser aceito, o vestuário apresenta suas características e diferenças, que é percebida também nas atitudes dos personagens.
A Fotografia, com tons pastéis em quase todo o filme, e o jogo de sombra, principalmente nas batalhas, induz à uma absorção do universo do filme, tornando quem assiste alguém de dentro. Isso se dá de forma velada nas cenas da cidade, mas nos momentos de maior ação do filme, ou quando os diálogos tornam o foco nas expressões dos atores, isso aparece mais.
Os exageros históricos tornam o filme uma boa diversão, mas uma aula inexata de história, porém, este filme é uma ótima escolha para quem busca ver um longa tranquilo, sem grandes quebra-cabeças e com boas atuações, diálogos e um roteiro fácil.