28 de abril de 2012

Crítica | The Avengers (Os Vingadores)

  O que um filme precisa para ser histórico? Um bom roteiro? Fotografia, Atores, Sons, Maquiagens...? E quando um filme tem tudo isso? Nesse meio de perguntas começo a falar do filme que, dificilmente, será batido como o melhor do ano, mas que por causa do velho preconceito da academia com Pop Art, não ganhará Oscar, talvez apenas alguns técnicos.
 The Avengers já é um clássico, se é que me permitem classificar os filmes. No processo de "transformação" dos longas adaptados de quadrinhos, vemos os Vingadores como o "Supra-sumo" desse tipo de produção. É o tapa na cara da Marvel contra a DC, talvez até contra o resto do mundo. Diálogos que ficarão marcados nas mentes nerdisticas do mundo inteiro como: "I have an army" "We have Hulk".
 Vamos começar então pela história. Ah, a história. Ouvi, de muitos, uma frase que martelou na minha cabeça durante esses longos meses até a estréia do longa "Como vai falar de todos os heróis em 3 horas?", bem, a resposta foi fantástica. Para que falar dos heróis, se podemos falar sobre a relação dos heróis. Nada de novo é falado para os leitores sobre os integrantes do grupo, ao mesmo tempo que facetas são identificadas ao menor contato e nas relações, principalmente nos momentos tensos. O patriótico Steve Rogers, feito por Chris Evans(Fantastic Four, The Captain America), perante o sempre irônico e arrogante Tony Stark, interpretado genialmente por Robert Downey Jr (Sherlock Holmes,Tropic Thunder) revela mais sobre os dois personagens do que meia hora de texto corrido. 
Viuva Negra(Scarlett Johansson)
 O filme conta a saga de formação dos vingadores, talvez uma das coisas mais vezes repensadas nos quadrinhos. Reunir Thor, Viuva Negra, Gavião Arqueiro, Iron Man, Hulk e Captain America na mesma equipe, sobre a tutela de Nick Fury, é a base da história, recheada de reviravoltas. As cenas de lutas entre os heróis empolga mais do que as com vilões, mas é mais pela emoção de ver o martelo de Thor na cabeça do Homem de Ferro do que por outra coisa. A Fotografia e a direção estão em sincronia total. Os efeitos especiais superam qualquer longa já feito sobre heróis.
 O 3D do longa é um paragrafo a parte. Não é possível que ninguém tenha percebido antes, que passar um objeto em ultra velocidade na direção do público ia causar mais emoção do que uma câmera lenta. Cada flechada do Gavião era um grito de suspense na platéia do cinema, assim como os trovões de Thor. 
 A Marvel ganha um mercado que impulsiona seu carro chefe, os quadrinhos. Qualquer pessoa normal, que assista aquele filme, deseja ler tudo o que puder sobre a equipe. O Longa causa isso, uma necessidade de saber, uma vontade de entender melhor detalhes que são "técnicos".
 Apesar de todos os momentos excitantes do filme, ver o Stan Lee nas telonas é sempre uma alegria a parte. O gênio faz uma aparição rápida (que não vou contar pra não estragar a surpresa), mas é especial. 
 Assistam, comprem em Bluray, comprem quadrinhos, colem adesivos, comprem jogos... Façam tudo o que estiver ao seu alcance para entrar no mundo dos vingadores.

Domingo, confira o especial "The Avengers" aqui no blog

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