Romance histórico,
com uma bom cenário, sangue e ação o filme inteiro. É isso que o
longa, Aguia da legião perdida traz ao público. O Filme, que conta
a história do general romano e herói de guerra, Marcus Aquila, e
sua busca pelo brasão perdido por seu pai, que trouxe a vergonha
para a família, traz à tona, só que sem muito realismo, um pouco
das relações entre romanos e os “Bárbaros”, da Bretanha.
O filme tem bons
cenários, trazendo realismo, principalmente nas principais cenas.
Outro ponto interessante do filme é na relação de Marcus,
interpretado por Channing Tatun (Knockout, GI JOE), com o seu
“escravo”, o bretão Esca, interpretado por Jamie Bell (Jumper,
King Kong). A conturbada amizade entre ambos sempre é posta a prova,
e os diálogos se tornam momentos marcantes. Um exemplo de boa caracterização são as maquiagens do povo nativo, mostrando agressividade e tentando resgatar as suas feições, em contraparte ao modo "elegante" dos romanos, representado no filme. A cena da luta em que Esca se recusa a lutar, por isso é salvo por Marcus, demonstra essa dicotomia dos dois povos, como na hora que o bretão se obriga a ser aceito, o vestuário apresenta suas características e diferenças, que é percebida também nas atitudes dos personagens.
A Fotografia, com tons
pastéis em quase todo o filme, e o jogo de sombra, principalmente
nas batalhas, induz à uma absorção do universo do filme, tornando
quem assiste alguém de dentro. Isso se dá de forma velada nas cenas
da cidade, mas nos momentos de maior ação do filme, ou quando os
diálogos tornam o foco nas expressões dos atores, isso aparece
mais.
Os exageros históricos
tornam o filme uma boa diversão, mas uma aula inexata de história,
porém, este filme é uma ótima escolha para quem busca ver um longa
tranquilo, sem grandes quebra-cabeças e com boas atuações,
diálogos e um roteiro fácil.
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