Documentário que mistura a ficção com a realidade. Não pensado o termo ficção como aqueles cenas curtas de estúdio feitas com o objetivo didático de conseguir mostrar ao espectador como os fatos ocorreram. Nesse caso exponho uma idéia de ficção de criar os fatos a partir de reações que os setores sociais tomam.

O filme até foi muito esperado pela crítica e pelos fãs de Phoenix, no entanto quero destacar um artigo de Carlos Merigo “I’m Still Here: O ano perdido de Joaquim Phoenix” que ele não faz nenhum julgamento de valor sobre o filme, mas o título e sugestivo a pensar que fora de Hollywood surge um clima de decepção com o ator. No entanto isso tornou-se o projeto mais ousado de Phoenix. Em entrevista no Festival de Veneza de 2010, o diretor Casey Aflleck assumiu que tudo não passava de apenas um papel de Phoenix, e declarou que a função filme era expor todas as faces de Phoenix.

O que o filme talvez pretenda é passar como a mídia é persuadida e persegue os atores que circulam no meio, sendo assim um setor cruel da sociedade. Para muitos pode ser um tempo perdido o filme como essa crítica, porém é uma referência contemporânea e até corajosa de encarar a mídia como também mostrar um novo projeto de filme a partir da linguagem de ficção. Mesmo montado ainda vale nosso voto de inovador.
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