5 de março de 2012

Crítica | Apocalypse Now

Em uma lista feita para os 100 melhores filmes de guerra feito pela revista “Aventuras na história” a obra eleita como melhor filme de guerra dividiu opinião entre os críticos e cineastas, apesar de que a maioria dos 14 críticos colocaram “Apocalypse Now” de Francis Ford Copolla, entre os três primeiros. Apesar de competir com filmes que se mostram realista, Apocalypse Now fatura a preferência (acredito) por abordar a guerra com suas e excentricidades.

Hitchcock em um livro de conversas que foi realizado pelo cineasta e crítico francês, François Truffaut, relata que terminadas situações da rotina ou regras regulam as normas e as excentricidades de um grupo. Hitchcock sempre citava que sua vida na Inglaterra, sendo ele católica em um país de maioria anglicana foi cheia de excentricidades. Apesar da falta de direcionamento de temas o que estou procurando é apresentar que a guerra que Coppola filmou, ultrapassa as idéias do real e transfere aos filmes simplesmente todo horror e complexidade da guerra. Apocalypse Now é baseado no livro Heart of Darkness (Coração das Trevas) de Joseph Conrad.

A história se passa em 1967 na Guerra do Vietnã, onde o capitão do exército estadunidense, Willard (Martin Sheen) e enviando de volta ao Vietnã com a missão de matar o coronel Kurtz (Marlon Brando) do exército dos Estados Unidos. Willard inicia a missão com 4 soldados que percorrem o rio do Camboja para encontrar o coronel enlouquecido e adorado pelos nativos do Vietnã. No fim da viagem Wilard completa a missão, mas se sente destruído pelas perversidades do universo dos conflitos.

A estética de Apocalypse Now foi trabalhada por Vitorrio Storaro, um italiano que também trabalhou na fotografia de Bernardo Bertolucci com “O Último Imperador” e “O Céu que nos Protege”. Vittorio identifica-se com cenas mais longas e com a composição de intensidade de cores e iluminação focada. Apocalipse Now, não é apenas mais um longa sobre um passado remoto e que decodifica um choque cultura, mas simboliza como os homens que parecem tão fortes, mostram-se frágeis e simples diante dessa esfera complexa de uma guerra particular.
Gildo Antonio

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