
MAS vamos ao que interessa, Planeta Terror. Sabe essas cidadezinhas do interior(rrrr) do Texas? Então, um gás (alguma coisa tóxica, do exército, super criativo isso) transforma parte dessa população em criaturas cheias de cicatrizes (MUITO NOJENTAS) e sem capacidade de raciocínio, a não ser pela vontade de comer carne humana. Ponto. Pelo menos são só criaturas pseudo-retardadas, denominadas sickos. Só usarei o termo zumbis porque ficar falando não-zumbis é um saco. Agora o filme começa a ficar legal: A stripper Cherry Darling - interpretada pela diva Rose McGowan - teve sua perna arrancada pelos monstros e ficou LOCA LOCA LOCA. Ah, a Fergie (sim, do Black Eyed Peas) participa do filme. Até ter o coração arrancado. Quando a Cherry vai para o hospital (blá blá blá) o médico descobre que a esposa, Dakota - a loirassa maravilhosa Marley Shelton, de Sin City, sabe? - ia fugir com a louca do coração arrancado, e prende ela em um armário, com as mãos sedadas (???).

Aí você me (e se) pergunta: por que assistir isso? DIVERSÃO! O filme não tem uma proposta reflexiva, o filme, diferente de outros do Tarantino, não tem um propósito profundo e reflexivo além do que ele exibe explicitamente. A homenagem aos filmes de terror dos anos 70 sendo trazida para o cinema hoje, com uma produção propositalmente trash é engraçadíssima, em um roteiro que, de tão bobo, é genial! Sem contar que, além do próprio Tarantino, o cara responsável pelo acidente, é o Bruce Willis (outro dos parceiros de Tarantino), e também há várias outras participações especiais (como o Sayid, de Lost. Não me importa o nome dele, ele sempre será o Sayid de Lost). E a trilha sonora colabora muito para o dinamismo próprio do filme.
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