Há 13 anos atrás, no dia 7 de março, os fãs do cinema perderam um dos maiores nomes do cinema. Dizer que toda a carreira de um diretor, produtor, roteirista e cinegrafista é raro no que diz respeito ao mundo dos longas. É fácil deslizar. No entanto, no que se trata de Kubrick, que produziu vários filmes listados entre os clássicos que inspiram os filmes produzidos até hoje, o diretor é digno de destaque para o especial do blog nesse final de semana.
Nascido em 6 de junho de 1928, a paixão do cineasta começou com a fotografia, pela câmera do pai, que ganhou aos 13 anos. O cinema veio a inspirar-lhe quando tinha vinte anos e passou a frequentar as exibições no Museum of Modern Art e outros de Nova York. Em 1951, com a produção de seu primeiro documentário notável, Day of Fight, o diretor já começou a marcar traços de sua produção, como o uso do travelling reverso (movimento em que a câmera se move em panorâmica para gerar efeitos de imagem).
Fear and Desire (1953), primeiro longa escrito por um amigo, do qual participou, foi um desastre. Killer's Kiss, de 55, já mostrou a alguns críticos o potencial do jovem, mas foi com Killing (1956), primeiro filme com produção e elenco profissionais de Kubrick que seu nome foi levado ao topo dos nomes do cinema. O filme conta com uma narrativa não linear, formato que inspirou diretores em muitos filmes até hoje. Sua boa relação com os atores com os quais trabalhava, sua habilidade (vinda da experiência fotográfica) para o manuseio das técnicas de câmera, foram técnicas que renovaram a forma de ver o cinema.

2001: space odssey (1968) levou cinco anos para que o diretor adquirisse o resultado que queria: a música exerceu um trabalho maior que o dos filmes produzidos até então, o filme tratava, muitos anos atrás, sobre uma ficção científica futurista criativa e inovadora.

No entanto, o que permaneceu foi a sua maneira diferenciada e criativa de transmitir ao expectador um novo olhar sobre o cinema a partir do cenário, as boas atuações, devido às boas relações dentro dos estúdios, pelo diretor que procurava se relacionar da melhor forma com a equipe, as técnicas de filmagem que inspiram os diretores até hoje, o bom uso da trilha sonora e seu legado que será sempre colocado como clássico dentro do cinema, mesmo que, em um ponto de vista parcial e crítico, só tenha recebido um Oscar, por melhores efeitos especiais.
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