21 de outubro de 2012

Crítica l TED


“Vem meu ursinho querido, meu companheirinho, ursinho pimpão...” PIMPÃO O CARALHO. Com o perdão da palavra aos mais frágeis. Sério, “TED”( 2012, EUA, Seth MacFarlane, Mark Wahlberg,, Mila Kunis)  não é NADA fofinho, ele não vai te proteger do bicho papão e ele não vai te amar (a não ser que você aperte a barriga dele).

Quando um garoto, sem amigos na vizinhança, que se sente extremamente sozinho ganha um urso Ted de pelúcia, sua vida cria sentido. O urso inanimado torna-se o fiel escudeiro de John Bennett, que na época tinha seus nove anos. Fazem tudo junto, brincam, quebram as coisas, são “amigos de trovão” ( os dois MORREM de medo de trovão, ooooooh meu deus mimimi). Chega um dia que o solitário John deseja que seu ursinho pimpão ganhe vida, e como se fosse um filme OH WAIT o Ted começa a falar, a andar, a ser uma pseudo celebridade, cresce com John, vai as festa, nas bebedeiras, fumam maconha, enlouquecem com cocaína... Friends for a live time!


Então, um urso gráfico, besteirento, porco, usuário de drogas, biscatão, bêbado, porem queridinho é o foco do filme. O efeito é bom, a trilha sonora é moderna, os personagens são construídos de uma forma legal, principalmente John e Ted. As piadas não são geniais, mas são engraçadas, algumas só ficam engraçadas em inglês e dai nem o jeitinho brasileiro salva...




É um filme divertido, o enredo é o basicão. Um cara que para ‘crescer’ e finalmente casar com o amor da sua vida, tem que se livrar do ursinho que o prende a infância. Coisas acontecem, reviravoltas, Norah Jones, decisões, atos heroicos, enfim, é a porra de um filme com a droga de um Ursinho carinhoso que passa o filme falando “I love you, porra, me passa a cerveja”.

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