“Vem meu ursinho querido, meu
companheirinho, ursinho pimpão...” PIMPÃO O CARALHO. Com o perdão da palavra
aos mais frágeis. Sério, “TED”( 2012, EUA, Seth MacFarlane, Mark Wahlberg,, Mila Kunis) não é NADA fofinho, ele não vai te proteger
do bicho papão e ele não vai te amar (a não ser que você aperte a barriga
dele).
Quando um garoto, sem amigos na
vizinhança, que se sente extremamente sozinho ganha um urso Ted de pelúcia, sua
vida cria sentido. O urso inanimado torna-se o fiel escudeiro de John Bennett, que na época tinha seus nove
anos. Fazem tudo junto, brincam, quebram as coisas, são “amigos de trovão” ( os
dois MORREM de medo de trovão, ooooooh meu deus mimimi). Chega um dia que o
solitário John deseja que seu ursinho pimpão ganhe vida, e como se fosse um
filme OH WAIT o Ted começa a falar, a andar, a ser uma pseudo celebridade,
cresce com John, vai as festa, nas bebedeiras, fumam maconha, enlouquecem com
cocaína... Friends for a live time!
Então, um urso gráfico, besteirento,
porco, usuário de drogas, biscatão, bêbado, porem queridinho é o foco do filme.
O efeito é bom, a trilha sonora é moderna, os personagens são construídos de
uma forma legal, principalmente John e Ted. As piadas não são geniais, mas são
engraçadas, algumas só ficam engraçadas em inglês e dai nem o jeitinho
brasileiro salva...
É um filme divertido, o enredo é
o basicão. Um cara que para ‘crescer’ e finalmente casar com o amor da sua
vida, tem que se livrar do ursinho que o prende a infância. Coisas acontecem,
reviravoltas, Norah Jones, decisões, atos heroicos, enfim, é a porra de um
filme com a droga de um Ursinho carinhoso que passa o filme falando “I love
you, porra, me passa a cerveja”.
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