15 de outubro de 2012

Hotel Transilvânia | Crítica

JURO que eu tentei não postar crítica de filme de terror. E não postei! Ok, é uma animação "de terror", mas, antes de qualquer coisa, é uma animação (vale?). Bom, o Hotel Transilvânia é uma animação/comédia/terror. Mas tem um caso de romance, que eu não sei se conta, embora o roteiro (que não é bem definido durante uma hora e meia) seja suuuuuuuuuuupostamente voltado para isso. 

O diretor é bem conhecido pelos desenhos que faz para a televisão, o cara criou O Laboratório de Dexter (se você tem mais de 18 anos, você VAI lembrar desse, né?), dirigiu o filme das meninas superpoderosas e por aí vai uma lista de cartoons. Aí mandam um diretor desses para o cinema, colocam o que, na sua área de conforto para criação, seria um episódio aleatório de uma série de desenho animado e jogam 3D em cima. Resultado esperado: mediano. Aí vão e colocam o Adam Sandler pra produzir. PODE ISSO? NÃO!

O filme "para crianças" é realmente bobo. Nem teria como não ser. Pense em um hotel onde apenas os monstros dos nossos pesadelos de criança podem se hospedar. Aí tem vampiro, lobisomem, umas caveirinhas, uma criatura que eu não consegui identificar, entre outras, até que um humano (OOOOOOH!) chega no hotel. Aí a filha do Drácula (?) é uma adolescente que quer conhecer o mundo (??) se apaixona pelo humano (?????????). 

Não sei se consigo me fazer entender, mas o filme não é engraçado. Ele tem todas essas características de animação, em alguns momentos você até dá risada, mas não é como aquelas animações em que você se perde de rir (tipo Madagascar, sabe? Adoro a Gloria, assumo). Parece que é um filme que possui piadas internas, tipo aquelas que você ri para não ficar constrangido. 

Embora eu não goste de 3D (labirintite manda beijos o filme todo), os efeitos até foram bons. Além disso, não tenho poder para falar o quão bom é o visual gráfico de uma animação, mas o efeito "sombrio" relacionado aos monstros e o lado cômico (ou você imagina a filha do Drácula tendo crises de adolescência?) que deu um exagero contrastante de cores nas telas até que soaram bem. 

Enfim, o filme é simples. Assistindo-o, como eu disse no início, poderia muito bem ser um episódio de desenho animado, porém, prolongado. Talvez seja um vício do diretor. 

AH, mais uma confissão: não fiz a crítica de Sinister SÓ porque não estreou aqui na cidade. Mas durante a semana eu faço. :) (Vocês que reclamem com os outros bilheteiros se só eu faço crítica de terror aqui). 

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