25 de outubro de 2012

Série | Pushing Daisies

FINALMENTE um post meu que não é de terror (a Marina e a Luíza disseram que tinha post de terror demais ultimamente #chatiado). Pois essa série é tão colorida, mas tão colorida, que nem eu creio que falarei sobre ela. No entanto, assim como meu filme preferido não é de terror (Ó, ironia), essa série é uma comédia fantástica e eu adoro. 

Pois bem, Pushing Daisies é (ou foi, a série teve apenas duas temporadas para que sua história se cumprisse) sobre a história de amor entre Ned (o pie-maker) e Chuck (não, não é um casal gay, o nome dela é Charlotte, mas o apelido é esse mesmo). E afinal, o que torna uma história de amor água-com-açúcar interessante para uma pessoa com um gosto (bizarro) como o meu? Pois bem, o protagonista tem um "poder mágico". Todas as coisas mortas nas quais ele toca ressuscitam e em troca uma espécie semelhante de vida morre. 

AÍ está a grande sacada da série. Ele pode reviver algo e, dentro de 15 segundos, outra vida semelhante é perdida. Como assim? Se ele toca o que ele reviveu em menos de 15 segundos, tudo permanece em equilíbrio, se não outra pessoa/coisa morre. Aí a Chuck morre. LÁ VAI ELE e toca o amor da vida dele, ressuscitando-a. 

A série possui um estilo Amélie Poulain de ser. Muitas cores vívidas, trilha sonora exclusivamente instrumental lírica (e belíssima, quando misturada às cenas hilárias da série), fotografia e iluminação bem feitas e, minha parte preferida, um trabalho impecável nas vestimentas dos personagens. Outro aspecto bem explorado em várias ocasiões é a presença do narrador, que, eventualmente, interage com os personagens. É cômico.

Em duas temporadas que totalizaram 22 episódios a trama uniu vários pequenos enredos paralelos com os mesmos personagens (não é novela, ok?), como a relação de Chuck com suas tias (que não podiam saber que ela estava viva, os crimes que Ned resolvia revivendo vítimas por menos de 15 segundos, o amor louco  da (linda) garçonete Olive, vivida por Kristin Chenoweth, por Ned, e, acima de tudo, repito, o amor entre Ned e Chuck. 

Toco nessa tecla pelo que expliquei antes, como ele a ressuscitou, não pode tocá-la novamente, para que ela não morra. É a história de amor mais bela que já vi. São cenas simples que emocionam (#gay), como quando eles deitam na mesma cama, separada por um vidro, para dormirem juntos, ou se beijam por um pedaço de plástico (bléh). Soa estranho, mas, quando vista a série, é uma sacada sensacional! 

As atuações, sem dúvida alguma, colaboraram, os intérpretes de Ned e Olive recebem todo o destaque. Lee Pace e a Kristin desempenharam as mais variadas situações dentro da série que mistura um romance policial que envolve o sobrenatural sem que ele seja tornado terror com vigor. Tão de parabéns, hein? Chorei com o final da série. E nem creio que estou provando que tenho coração. 



2 comentários:

Lucas Moura disse...

Gostei da crítica, parabéns Patrick! Ja te falei que gostava da série né, eu assistia em 2008, eu acho, então não lembrava de um monte de coisas e o seu texto refrescou a minha memória haha. Muito legal.

Law disse...

Ah, eu adorava! Não vi todos os episódios, mas ainda vou baixar. É incrível mesmo, concordo com cada palavra sua :)