15 de outubro de 2011

Crítica | United


Porém, alguma coisa mudou na cabeça dos produtores, principalmente no país de origem do esporte. Desde Gol, os filmes de futebol atraem mais para a parte profissional (leia-se interessante) da vida dos desportistas. No lugar dos garotinhos nerds e dos cães, entram grandes craques, com todos os seus percalços.

Poucos filmes de Futebol agradam aos fanáticos pelo esporte bretão. Na maioria das vezes com uma temática boba, como um adolescente excluído ganhando status de estrela com o esporte, ou um cachorro marcando gol de cabeça, os filmes não são um espaço agradável para quem opta por assistir algo de qualidade. Alguns esportes, principalmente o Futebol Americano, recebem produções melhores, principalmente falando em roteiro.
Contando a história do acidente mais trágico dos “red Devils”, o longa embarca no drama de um os maiores jogadores da história do time do norte da Inglaterra “Sir Bobby Charlton” durante o acidente do avião em Hamburgo, que vitimou diversos atletas. A atuação de Jack O’Connel (Skins) no papel do craque é tão convincente que é difícil desassociar os dois.
É assim, nesse contexto, que United se encaixa. Dirigido por James Strong, da televisão Britânica e consultor dos Vingadores, o filme produzido pela gigante BBC tem tudo pra convencer o público. Dotado de uma ambientação muito peculiar, o longa consegue vencer na missão de levar o público aos vestiários do Manchester United.

Alguns defeitos óbvios para filmes de futebol se mostram presentes, assim como em Gol, The Dammed United e outros, as cenas de futebol, talvez pela falta de proximidade dos atores com a “gorduchinha”, fica clara, tornando a cena mais robótica possível.
Mesmo não sendo perfeito, o filme cumpre a meta de agradar, homenagear e entreter os fãs do esporte, principalmente os adeptos do clube vermelho, mostrando um amadurecimento dos longas sobre o tema.
Nota: 6.5

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