“But for now, let me say - Without hope or agenda -
Just because it's Christmas - And at Christmas you tell the truth - To me, you
are perfect - And my wasted heart will love you - Until you look like this (foto de uma múmia)”.
Todos
vocês já devem ter passado pela situação de topar com algum filme que você
jamais assistiria, mas que, por causa da companhia, por indicação ou
simplesmente pela falta de algo melhor para se fazer ,você acaba assistindo. Geralmente
planejando ver apenas o começo, para confirmar as suspeitas de que o negócio é
ruim mesmo. Mas, de repente, ele te surpreende e você assiste até o fim e acaba
estarrecido pelo simples fato de ter, realmente, gostado.
Topei, há alguns dias, com o filme “Simplesmente Amor”.
Era um daqueles raros momentos de puro ócio e alguém havia me dito que valia a
pena ver. Supostamente, o filme era engraçadinho e tinha alguns atores famosos.
Parei para pensar no título, dei uma olhada na descrição e desanimei. Tinha
tudo para ser uma comediazinha romântica, daquelas bem água com açúcar, que
você vê de contragosto com a namorada e dorme no meio. Eu não tenho namorada,
nada me forçava a ver o filme, ainda assim, deixei que começasse.
O filme começa com takes de alguns lugares bonitos na
Inglaterra, naquele esquema bem clichê mesmo, e com a voz do Hugh Grant falando
sobre amor, ao fundo. O discurso é até bonitinho e o Hugh Grant é um grande
ator, não mudei de canal. Uma ótima decisão, porque, depois disso, a história
se torna muito interessante.
O enredo se constitui de algumas histórias que se
intercalam e, às vezes, inter-relacionam, mostrando o amor em diversas facetas.
Um dos grandes atrativos do começo do filme, além de conhecer uma multidão de
personagens muito interessantes, é a avalanche de atores sensacionais que
surgem um atrás do outro. Depois disso, o filme segura a atenção com atuações
sensacionais, piadas muito bem colocadas, enredo divertido e romances nada
triviais.
Ainda assim, não sou capaz de colocar “Simplesmente Amor”
no rol dos melhores filmes que já vi. É uma comediazinha romântica. Nada vai
mudar isso. Mas vale a pena ver, rir aos borbotões, torcer pelos apaixonados e,
até, se emocionar com eles. Correndo o risco de soar piegas cabe aqui, para
encerrar a crítica, uma citação da do primeiro ministro representado pelo Hugh
Grant. “Love, actually, is all around”.
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