Após serem vítimas de uma forte
tempestade, os moradores do pequeno vilarejo de Maine vão ao mercado local
munir-se de um possível imprevisto. No lugar comenta-se a respeito da
misteriosa névoa que toma conta da cidade ; o incomum efeito natural começa a
assustar a população quando um morador desesperado afirma que já há algo de
sobrenatural no fenômeno. Ao notar que a situação está realmente séria, os
moradores se vêm obrigados a abrigar-se no mercado. Entre os “isolados” está
David (Thomas Jane), artista local e seu filho, uma fanática religiosa, Sra.
Carmody (Marcia Gay Harden) e outra habitante local, Amanda Dunfries (Laurie
Holden).
A adaptação cinematográfica é do
livro do aclamado Stephen King, veterano em roteiros adaptados. King é muito
rigoroso quanto às adaptações de suas obras e quando insatisfeito, não se
acanha em reclamar. É o que aconteceu com O Iluminado de Stanley Kubrick.
Surpreendente e felizmente não é o caso de O Nevoeiro, Stephen King até mesmo
afirma “invejar” o novo desfecho criado por Frank Dabarton.
O Nevoeiro possui a espécie de
roteiro insustentável que, se não moldado pelas mãos certas, pode acabar em uma
catástrofe, é o que acontece com metade dos filmes fantasiosos, futurísticos ou
de terror. Porém, Frank e Stephen foram sábios, dá pra sentir que a névoa em
si, é apenas um argumento criado para que a quarentena pudesse ser criada. O
foco principal é a limitação e o poder do psicológico humano.
É nesse ponto que a polêmica se
desenvolve. A fanática Sra. Carmody possui a crença cega em sua religião e
procura justificar e argumentar biblicamente os bizarros acontecimentos nos
dias de quarentena dentro do supermercado. Achando-se no direito de poder
julgar os moradores como bem entender, ela causa transtorno e caos, o que acaba
colocando um contra os outros. É em torno desse confronto de princípios que
ambas as obras giram em torno.
Quanto aos efeitos especiais, o filme deixa um pouco a desejar no que diz respeito a misteriosa criatura que habita a "névoa", tentáculos gigantes e muito sangue forçam o propósito. Por outro lado, a praga de insetos (afinal, de onde ela veio e o que moluscos tem a ver com insetos???) foi muito bem feita, dando a ideia da realidade dos pequenos bichinhos.
O longa de 2007 é do tipo regular, filme que te mantem entretido durante a tarde e o leva a reflexão de temas polêmicos, como a religião nesse caso, porém, a obra em si não é marcante, é esquecível logo após a saída do cinema (ou da sala de tv).
Quanto aos efeitos especiais, o filme deixa um pouco a desejar no que diz respeito a misteriosa criatura que habita a "névoa", tentáculos gigantes e muito sangue forçam o propósito. Por outro lado, a praga de insetos (afinal, de onde ela veio e o que moluscos tem a ver com insetos???) foi muito bem feita, dando a ideia da realidade dos pequenos bichinhos.
O longa de 2007 é do tipo regular, filme que te mantem entretido durante a tarde e o leva a reflexão de temas polêmicos, como a religião nesse caso, porém, a obra em si não é marcante, é esquecível logo após a saída do cinema (ou da sala de tv).
Nenhum comentário:
Postar um comentário