A série é de 2009, não nego que o post não é dos mais atuais, mas conheci a série por meio da noiva do bilheteiro Jean, a linda Luana, mês passado, e não poderia deixar passar sem falar dela aqui.
A história é focada no casamento de Trish e Henry (no entanto nenhum deles é o protagonista da série, MANCADA, risos). Mas vamos por partes. O elenco é de dar orgulho, viu? A noiva é a linda Katie Cassidy (que fez milhares de filmes de terror, como When a Strange Calls, Black Christmas, Taken e o remake de Nightmare on Elm Street, alémde participar em Supernatural, Melrose Place e várias outras séries). James Norman é o Uncle Bob de Supernatural, Victor Webster também já participou de Melrose Place, e fez Primal Scream, Moonlight e CSI por um curto período. Matt Barr também é bem conhecido por Gossip Girl e Hellcats. Tem também a Gina Holden, que fez Blood Ties, protagonizou Flash Gordon e por aí vai.
Enfim, além do elenco especificamente central, há as pequenas histórias dos muitos secundários para completar o aspecto de drama e suspense da série (e também HAJA secundário para morrer em 13 episódios, não é?).
Em uma pacífica ilha (e blá blá blá), uma série de assassinatos começa a acontecer, dentre estes, a mãe de Abby Mills, morre. A jovem, que é melhor amiga do noivo, Henry, vai embora loucamente da ilha para nunca mais voltar. Mas aí o Henry resolve que quer casar na ilha, e ela vai, por livre e espontânea pressão. Começamos a história neste ponto. Enrolei pra explicar tudo isso, mas o objetivo do blog é criticar e comentar, não resumir nada, que fique claro.
O roteiro da série, Ari Schlossberg, produziu um roteiro complexo, que, no entanto, permitia um entendimento pleno dos acontecimentos. Infelizmente ele só roteirizou essa série e Amigo Oculto. Olha o talento sendo disperdiçado. Quem acompanha séries de várias temporadas está acostumado a passar uma semana aguardando o episódio com ansiedade. Tive a sorte de poder assisti-los todos de uma vez.
Sim, vi tudo em quase seis horas pelo simples desespero de precisar entender o episódio seguinte. A junção do roteiro com a atuação e o próprio cenário formaram um conjunto perfeito para o que o suspense propunha. Como você deve imaginar, com a chegada dos convidados para o casamento, incluindo Abby, os assassinatos acontecem novamente, com as mesmas características do assassino da mãe de Abby, sete anos atrás.
A criatividade (que eu nunca vi entre os milhares de filmes de terror que já peguei por aí) para gerar o suspense no espectador é realmente forte. O mais complicado em uma série de terror (visto que, roteiros como estes geralmente custam render mais que um filme) é que se prenda a atenção. Harper's Island o faz com sucesso. E, claro, com surpresas. A possibilidade de utilizar toda a história em um espaço de tempo longo (13 episódios de 42 minutos) teve, ao seu favor, a possibilidade de explorar emoções. O que vemos resumidamente em um filme pôde ser aprofundado na série: o instinto de sobrevivência, e a reação de cada pessoa por conta disso. Entramos então na parte além suspense da série: há ação, amor, medo, raiva, todos os sentimentos colocados sobre pessoas que estão em uma situação de vida em risco, expostas a qualquer tipo de coisa.
Fica aqui a indicação de hoje para uma série rápida e fácil de encontrar pela internet. Risos.
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