19 de setembro de 2012

Crítica I Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (2)



158 minutos, multiplicados por muitas, mas MUITAS VEZES, por que você não consegue parar nem se cansar de assistir ou de redescobrir detalhes de personagens tão bem planejados e de uma história tão palpável. “Millenium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres” lançado em Janeiro de 2012, é surpreendente, primeiro pela história que é baseada nos livros do jornalista sueco Stieg Larsson(1954-2005) e em segundo lugar, por que REALMENTE nunca vi um remake (principalmente feito por norte americanos que tem a MANIA de mexer  e por o dedo em tudo) tão incrível quanto o original. SÉRIO.

O filme não tem gênero específico, ele é drama, terror, investigativo, vingança, meio romance, uma comédia irônica, gente PERFEIÇÃO, o livro é foda, e o filme consegue ser uma adaptação fiel, POREM mantem uma originalidade. Trilha sonora é muito boa, a música de abertura já da um arrepio, essa obra é sim, um orgasmo cinematográfico.



Desculpa, sou paga pau mesmo, da trilogia dos livros, dos filmes suecos e até agora, da versão norte americana também. Pago pau para os atores também, nem tanto para o Danial Craig (o mais recente 007) que interpreta o jornalista que perdeu um processo e é ‘obrigado’ a deixar a revista Millenium que dirigia e ir investigar o desaparecimento da sobrinha, Harriet Vanger, de um grande empresário que aconteceu na década de 60, mas certamente para Rooney Mara que atua como Lisbeth Salander (aiai suspiros eternos) uma hacker de 24 anos com problemas de sociabilidade e alguns enroscos no passado que são mostrados durante a trilogia.

Pode ser um daqueles filmes que passam muito rápido e você nem percebe quando acabou, mas certamente é um filme que você ira indicar e rever muitas vezes, é ma-ra-vi-lho-so, além de querer ver cada detalhe do filme, ele tem a magia de manter certas cenas na sua cabeça e não deixar que você esqueça elas tão cedo(vocês vão saber do que eu estou falando quando verem o filme). Fotografia? Linda. Cenários? Apaixonei-me pela Suécia. Trama? Surpreendente. Trilha sonora? FODA. Atuações? Orgásmicas. Direção, roteiro, produção e adaptação? Excelentes.

É uma história impressionantemente forte, real e cruel, ao mesmo tempo, apaixonante, paulatina e marcante. Ninguém é a mesma pessoa depois de ver esse filme, pessoas mudam, por mais que ninguém perceba, elas mudam, e pode ser surpreendente o resultado.

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