Oien
Imagina que seu melhor amigo se mata. Imagina que você é alguém quieto e recluso. Imagina que algum evento na sua infância marcou seu psicológico para sempre. Imagina que ninguém presta muita atenção em você. Imagina que você é invisível. Quais seriam as vantagens?
Bem, essa "imaginação" é a vida de Charlie (Logan Lerman), um garoto 'invisível' que acabou de entrar para o primeiro ano do Ensino Médio e esta mais deslocado que nunca. O psicológico do menino é abalado, né?
Entre situações familiares e escolares que o deixam mais invisível, Charlie acaba sendo visível aos olhos do seu professor de literatura, que vê no garoto uma mente vívida sedenta por livros e conhecimento. Mas não só de livros que vive o nosso garoto. Ele tinha sede de conhecer a vida.
Nessa cena entra Sam (Emma LINDA Watson - Harry Portter) e Patrick (Ezra MIller - Precisamos Falar Sobre Kelvin). São meio irmãos meio sãos. Eles são um pouco caricatos. Ela misteriosa e louca por um cafageste que só usa e abusa dela, só faz dodoi no coração dela. Ele, bem, sofre de amor. O cara que ele ama tem vergonha dele e não admite assumir-se homossexual apesar de manterem um relacionamento. SIM, um filme sem clichê gay-bicha louca.
Além dessas novas amizades de Charlie, ele começa a se corresponder com um amigo, que não tem identidade nenhuma, mas que é o desabafo dele. Não vou entrar em descrição de climax porque você tem que ver o filme e por favor, por favorzinho inho inho, leia o livro. O filme é uma adaptação do romance epistolar do norte-americano Stephen Chbosky, lançado em 1999.
Eu li o livro e achei lindo, eu vi o filme e achei lindo. Trilho sonora é compatível, as atuações são sinceras, apesar de que me incomodei com a falta de sotaque britânico da Emma, mas né, é mais sensato.
O filme/livro pode até trazer uma "moral da história" sobre amor juvenil e como ele vence as coisas. Mas quem tem essa visão é por que: 1-nunca amou e 2- dormiu/não prestou atenção no filme.
É muito mais do que 20 centavos, OPA, do que amor juvenil, é sobre que "você aceita o amor que você acredita merecer". E como isso fode com a gente. Com o perdão do termo.
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