Sim. O post tá atrasado. Mas os filmes serão lançados só na sexta, então não me encham o saco! Além do que, percebe-se que o blog tá mais parado do que olho de vidro, certo? Então, do meu mais arrogante ponto de vista, acho que qualquer atualização é bem vinda.
Só mais uma coisa antes de partir para o papo sério (até parece). Queria aproveitar a oportunidade para avisá-los que perdemos um de nossos soldados. Matheus Lara, um dos lendários membros fundadores do blog pediu uma licença para tratar de outros assuntos que exigiam sua atenção. Muito obrigado, Matheus, por tudo o que você fez por nós e eu espero que você queime nas escuras profundezas do inferno por essa deserção. Sentiremos sua falta e as portas estarão sempre abertas se quiseres voltar.
Sem mais, partimos para os lançamentos da semana.
PRONTO PARA RECOMEÇAR (Everything Must Go): Só pra começar, eu quero dizer que não gosto do Will Ferrell. Seus personagens geralmente são muito exagerados e idiotas, e não sei se eu fiquei traumatizado com algum personagem em especial, mas pra mim ele tem cara de algo um tanto... vil e obsceno.
Em Pronto Para Recomeçar, Ferrell interpreta Nick, um alcoólatra que acaba de perder a mulher e o emprego, tenta vender suas coisas para recomeçar a vida e, de alguma maneira, um cara que se muda para a vizinhança poderá resolver todos os seus problemas. O “plot” não me convenceu e a impressão que dá é que será uma comediazinha fraca com alguma lição de moral clichê.
11-11-11: Próxima sexta-feira será dia 11, do mês 11, de um ano que acaba em 11! Isso só acontece a cada 100 anos! ... E não significa absolutamente nada. Sério, esse tipo de paranoia me incomoda. Mas, como “tem algo místico na data”, alguém decidiu, como de praxe, se aproveitar dela e fazer um filme.
Na película, morrem a mulher e o filho do famoso escritor Joseph Crone, então ele saí dos EUA e segue para Barcelona para visitar seu pai que está morrendo. Do nada/de repente/de supetão, os números 11-11 começam a persegui-lo e coisas estranhas passam a acontecer. Então, obcecado, ele acaba perdido em um país estrangeiro e descobre que os números tem um significado para toda a humanidade. Segundo a sinopse, “11/11/11 não é somente uma data, é um AVISO”. Sentiu?
REFENS (Trespass): Já falei que também não gosto do Nicolas Cage? Pra mim ele compartilha com a Kristen Stewart uma eterna expressão de constipação... Daquelas de quem está há algumas semanas sem uma boa visita ao banheiro.
Deixando de lado a cara de quem não caga, do Nicolas Cage, falemos sobre o filme. A premissa é... é... é o Quarto do Pânico com o Nicolas Cage, e sem um quarto do pânico! Kyle tem uma bela esposa, uma linda filha adolescente e uma vida perfeita. Até que a casa é invadida por bandidos. Então eles estão presos em sua própria casa e, de acordo com a sinopse, “todos os segredos da família deverão ser revelados na luta contra os invasores”.
O GUARDA (The Guard): Brendan Gleeson! Finalmente alguém que eu respeite. O gordinho irlandês representa um policial americano, de origem irlandesa, rude e excêntrico (o tipo de personagem que eu gosto) que trabalha em uma cidade rural. A cidade se torna alvo de uma investigação do FBI depois de um oficial é morto. Gerry Boyle, personagem de Gleeson, precisa trabalhar junto com um rigoroso agente do FBI (Don Cheadle), que contrasta com o seu modo de ser. A batalha entre egos é um baita clichê, mas, ainda assim, o filme promete umas boas risadas.
AMANHÃ NUNCA MAIS: Fecho a lista com um brasileiro. O protagonista é interpretado por Lázaro Ramos, embora eu não o considere excepcional, Ramos é um bom ator. Acredito na capacidade dele de render um bom filme.
Lázaro interpreta um estressado médico-anestesista, que trabalha demais e que, por isso, passa por uma crise no casamento e não consegue conviver com sua filha. Para recuperar a posição de pai de família, ele se compromete a pegar o bolo de aniversário para o aniversário (ah, vá) da filha. Como de se esperar, ele passará por intermináveis obstáculos para cumprir essa missão impossível, e provavelmente viverá feliz pra sempre no fim da história, que terminará com uma bela lição de moral. Novamente, pode ser clichê, mas tem grandes chances de ser um bom filme.
Encerro aqui mais um Lançamentos da Semana. Espero que tenham se divertido e peço que continuem acreditando, o A Bilheteria vive!
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